Record (Portugal)

PORTUGAL DE PRATA

A Seleção Nacional perdeu a final do Europeu frente à Alemanha, por 3-0

- VÍTOR VENTURA

A história não se repetiu. Numa final do Campeonato da Europa vivida pelos mesmos intervenie­ntes, o que mudou de 2014 para 2107 foi o local e o resultado. Há três anos, no MEO Arena, Portugal sagrou-se campeão ao vencer a Alemanha, por 3-1. Ontem, na Arena Coque, no Luxemburgo, foi a seleção germânica a levar a medalha de ouro ao ganhar, por 30, com Portugal a contentar-se com o ‘título’ de vice-campeão europeu.

A tarefa da equipa portuguesa, que apresentou nesta final o trio

MARCOS FREITAS FOI O MELHOR PORTUGUÊS AO PERDER EM 5 SETS COM TIMO BOLL, Nº 6 DO RANKING MUNDIAL

de ouro do ténis de mesa nacional – Marcos Freitas, Tiago Apolónia e João Monteiro –, não se afigurava fácil. Portugal ia defrontar de novo a Alemanha, país que, entretanto, conquistou o bronze nos Jogos Olímpicos do Rio e que incluía na sua constituiç­ão dois jogadores que ocupam o top 10 do Mundo, nomeadamen­te Dimitrij Ovtcharov (nº 4) e Timo Boll (nº 6).

Mas a Seleção Nacional tinha prometido que iria lutar até ser possível e logo no jogo de abertura Marcos Freitas provou isso mesmo, batendo-se de igual para igual com o jogador que milita no Borussia de Dusseldorf, Timo Boll, perdendo por 2-3 (11-9, 711, 15-13, 5-11 e 10-12), com o madeirense, no último parcial, a dis-

por de três match points (10-7) para vencer o encontro, mas permitiu que Tomi Boll somasse cinco pontos consecutiv­os e adiantasse a Alemanha no marcador. Estava lançada a final e foi a vez de Tiago Apolónia entrar em jogo,

defrontand­o o alemão de origem ucraniana Dimitrij Ovtcharov. Tiago, que até ontem tinha sido o jogador mais regular, atuando com muita tranquilid­ade, acabou por ser derrotado por 0-3 (6-11, 7-11 e 8-11), numa partida em que se desconcent­rou, primeiro com um dos juízes e depois com algumas atitudes de Dimitrij Ovtcharov, que o afetaram .

A perder por 2-0, as esperanças portuguesa­s centravam-se em João Monteiro que se preparava para defrontar Patrick Franziska (nº 53 do ranking mundial) e colega de Tiago Apolónia na equipa germânica do FC Saarbrucke­n. No entanto, e mesmo a dar o seu máximo, o olímpico português não conseguiu evitar a derrota, por 1-3 (12-10, 6-11, 9-11 e 5-11) e ‘dar’ assim a medalha de ouro aos alemães, regressand­o os portuguese­s com a prata. *

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REVÉS. Marcos Freitas esteve perto de bater Timo Boll

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