MAREGA TODO- O-TERRENO

A FIGURA

Na 1.ª parte, com três novidades no onze em relação à receção ao Besiktas, o FC Porto pouco mais fez do que anular o Rio Ave. Depois, no 2.º tempo, a equipa tornou-se afirmativa, mas a unidade de destaque foi a mesma

Desamparado no golo, teve um resto de noite tranquila.

Esqueceu o homem no lance do golo do Rio Ave, assim que chegou à lateral esquerda. Antes disso foi dinâmico a defesa e médio direito.

Mal no passe longo para os extremos, mas eficaz no jogo aéreo. Sem cerimónias a afastar o perigo.

Teve mais trabalho na parte final da partida e resolveu bem os lances em que foi chamado a intervir.

Assistiu Danilo no lance do golo inaugural e resistiu bem às ofensivas do Rio Ave pelo seu corredor.

Na primeira titularidade da época, em detrimento de Óliver, foi menos criativo, mas mais consistente do que o espanhol. Importante nas transições defesa/ataque, serviu Marega no remate à trave.

Inaugurou o marcador com uma A sua força e velocidade deixaram a defensiva do Rio Ave em constante sobressalto. Não se limitou às ações ofensivas e surgiu nas zonas mais recuadas do terreno a cortar alguns lances. Lá na frente chutou à trave e marcou o golo da tranquilidade. Para toda a obra... cabeçada ao primeiro poste. No miolo, nem sempre tomou as melhores decisões com bola.

Sem as arrancadas que lhe são conhecidas teve um papel mais rigoroso e coletivo na construção do ataque. Esteve perto do golo (10’) e serviu Marega para o 0-2.

Andou algo perdido no 1º tempo, mas no 2º pegou no jogo e está na origem do canto que deu o primeiro golo, com um passe brilhante a desmarcar Aboubakar.

Só se libertou da marcação na 2.ª parte e chegou atrasado a um bom cruzamento de Herrera (46’). Mais tarde, correu isolado em direção de Cássio, mas demorou a rematar e permitiu o corte. O golo de Danilo veio logo a seguir, mas Aboubakar não podia ter falhado.

Lutador como Aboubakar, mas nada mais.

Poucas ações. Lesionou-se em pouco tempo.