Record (Portugal)

“Benfica está pressionad­o e vem limpar a imagem”

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Que Benfica espera receber amanhã, face ao descalabro de Basileia?

DR – Espero um Benfica pressionad­o e a querer limpar a sua imagem. Sabe que vai enfrentar um adversário que é forte em casa e vem, certamente, ferido no orgulho pelo resultado pesado. Para nós, é um sinal de maior alerta e ao mesmo tempo de respeito, pois sabemos que iremos defrontar um Benfica a tentar corrigir este resultado, de que ninguém estava à espera.

Aguarda uma entrada forte do adversário, a procurar resolver ce- do para evitar episódios de ansiedade a seguir?

DR – Acho que as duas equipas vão entrar fortes no jogo. Também temos entrado assim e estou seguro que o adversário fará igual.

Consegue perceber as razões do 5-0? Viu o jogo e tirou as suas ilações, certamente…

DR – Não me compete a mim falar sobre as razões. São jogos que acontecem, um em cem ou em mil. Calhou ao Benfica.

Costuma-se dizer que é pior apanhar um grande nestas situações. Concorda?

DR – É sempre difícil jogar contra um grande e nestas circunstân­cias percebe-se que há o desejo de dar uma resposta à altura no imediato. Aquilo que eu sinto é que será um jogo muito complicado para nós. Já o era e, com este resultado, vai acrescenta­r um grau de dificuldad­e para nós.

Recuperar o 3.º lugar e o estádio cheio são fatores de motivação acrescida para o Marítimo?

DR – Mais que a intenção do 3º lugar, é mantermos o nosso registo de invencibil­idade em casa e de conquista de pontos. Vamos à procura do melhor resultado possível.

E onde é que o Marítimo pode surpreende­r?

DR – Não vou dizê-lo, mas tenho mais ou menos uma ideia do que podemos fazer. Se a equipa estiver bem e direcionar para os 90 minutos a nossa forma de atuar, acho que podemos dividir o jogo e causar surpresa. Passará evidenteme­nte pelas opções que dispuser, pois ainda tenho algumas dúvidas na recuperaçã­o de certos jogadores.

Será um encontro à imagem do da época passada, com o Marítimo bem posicionad­o a defender e veloz a explorar os espaços?

DR – Para ser franco, já equacionei vários cenários e ainda não

“A GOLEADA EM BASILEIA? SÃO JOGOS QUE ACONTECEM. UM EM CEM OU EM MIL. CALHOU AO BENFICA”

cheguei a uma conclusão. Atendendo àquilo que a equipa demonstrou em vários jogos em casa, com nuances diferentes em relação à época passada, estou a pensar bem na melhor abordagem ao jogo.

Controlar a movimentaç­ão de Pizzi e Jonas é essencial?

DR – São dois dos mais influentes, cada um no seu sector. Jogadores de grande peso na dinâmica ofensiva, mas eu enumerava mais: por exemplo, a entrada de Fejsa é decisiva na melhoria do jogo do Benfica, pela serenidade que dá no processo defensivo e ofensivo. O Benfica é um todo, mas há jogadores que se fazem notar mais do que outros, quando estão bem. Mas o Benfica é sempre o Benfica e a grande valia do plantel pode fazer a diferença em qualquer jogo.

Está há um ano sem perder nos Barreiros para a Liga. Este será o teste mais difícil?

DR – Se olharmos para este arranque de época, mesmo incluindo o jogo da Liga Europa com o Dínamo Kiev, este é sem dúvida o jogo de maior exigência para nós. *

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