WILLIAM NO PONTO PARA A CHAMPIONS
Pode ter minutos com o Famalicão mas objetivo será estar na máxima força com o Olympiacos
William Carvalho deve voltar em pleno no jogo com o Olympiacos, da 5ª jornada da Liga dos Campeões, dia 22, em Alvalade. Quase recuperado das mialgias de esforço que o impediram de defrontar a Juventus e o Sp. Braga, o médio já faz treino com bola, aliás à imagem dos restantes lesionados, exceto Acuña [ver página 19]. O plano que o internacional português tem vindo a cumprir desde que se ressentiu de dores musculares, na sequência do encontro com o Rio Ave, tem como objetivo o regresso na máxima força no próximo e decisivo duelo da Champions (com uma vitória, o Sporting continua na luta pelos oi-
PROBLEMA FÍSICO ERA ANTERIOR AO ENCONTRO COM O RIO AVE, QUE O INTERNACIONAL PORTUGUÊS AINDA JOGOU
tavos-de-final; com um ponto, garante a Liga Europa). O palco da UEFA é tido como decisivo para a valorização do jogador, depois da transferência falhada para o West Ham, em agosto. Como Record noticiou nas suas edições de 14 de outubro e de 3 de novembro, o Sporting fecha a porta a uma eventual saída em janeiro mas admite negociar no mercado de verão, procurando beneficiar da montra do Mundial. Até lá, William precisará de manter um nível muito elevado.
Conversas com o técnico
Com o foco no Olympiacos, o camisola 14 poderá ter minutos contra o Famalicão, no dia 16, na 4ª eliminatória da Taça de Portu- gal, no sentido de ganhar ritmo. O tempo, neste caso, é um aliado, devido à paragem para as seleções. O problema físico que obrigou William a parar era anterior ao desafio com o Rio Ave, no qual o médio ainda participou, tendo jogado os 90 minutos. As dores, ou mialgias, manifestaram-se com mais intensidade depois de Vila do Conde, ao ponto de o luso-angolano não ter tido con- dições de jogar nem com a Juve, nem com o Sp. Braga, como esperava Jorge Jesus. O técnico procurou esgotar todas as possibilidades de levar William a jogo, tanto que ambos terão mantido várias conversas ao longo da semana. Após Vila do Conde, no entanto, a margem de erro era nula e nesse sentido ninguém quis arriscar um regresso prematuro aos relvados. *