Record (Portugal)

Aos 41 anos, o antigo internacio­nal brasileiro quer continuar ligado ao futebol, mas como treinador. Passou pelo nosso país e conversou com ‘Record’ sobre o futuro, o amigo Júlio César e o título da Seleção Nacional no Euro’2016

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Fiz os cursos da UEFA em Itália (B e A) e, em2014, o Scolaricha­mou-me para trabalhar na seleção do Brasil.

Eraolheiro , certo?

RJ- Gosteimuit­o mais de estar perto do campo do que estar na área de gestão. Foi ali, na seleção, que me deu a vontade de ser treinador. Depois do Campeonato do Mundo fiz o meu primeiro trabalho no campeonato Paulista, na 1ª divisão regional. E este ano voltei a trabalhar na 1ª di- visão regional. O ano passado estive na formação da Lazio como adjunto durante seis meses. É isto mesmo que quero e é o que vou fazer daqui para a frente.

Quando ainda jogava era isso que jápensavav­ir aser?

RJ - Sinceramen­te não. Pensava em ser diretor. Mas depois de 4/5 anos que tive oportunida­de de trabalhar como diretor… volteiasen­tir o cheiro do campo. Estar no jogo.

O vício do cheiro dos relvados que não se esquece...

RJ - Sim, é isso. Voltei a ter os mesmos sentimento­s de quando era jogador. Claro que é completame­nte diferente, mas o sentimento, aemoção, é igual.

E que tipo de treinador quer ser o Roque Júnior?

RJ - Quero ser o Roque Júnior mesmo (risos). Há vários treinadore­s de grande qualidade. É bom ver, con- versar. Há alguns que gosto mais, claro, mas tenho o meu próprio jeito. Fui influencia­do por alguns com quem trabalhei, como o Scolari, o Ancelotti, o Fathi Terim e outros com os quais não trabalhei, mas que acompanho as carreiras, como são os casos do Pep Guardiola, do Klopp, que temalgumas coisas que gosto. O próprio Mourinho, o Fernando Santos, que foiCampeão daEuropa. Observo e retiro coisas que gosto.

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