Liga de assédio sexual
Oláamigos.
Com a paragem dos campeonatos aproveitei este fim-de-semana para seguir uma outra competição a que tenho estado atento: a liga mundial de assédio sexual. Devo dizer que está a ser animada. Depois de Harvey Weinstein ter dado o pontapé de saída há um mês, a toada tem-se mantido forte, com Kevin Spaceya responder com assédios variados no espaço e tempo, apimentados por uma não tão forte transição ataque –advogado de defesa. Nota também para a forte reacção à perda de projectos. Já nos últimos dias, foi a vez de Louie CK entrar em campo, com cinco novas queixas de assédio e direito a declarações oficiais de parte a parte. Felizmente para todos não há imagens, mas consta que as melhores jogadas nasceram de lances individuais.
Equandoestavaeuapensar que o assédio não chegaria ao futebol, o escândalo rebentou ontem. De quem falo? Joseph Blatter, acusado de ter apalpado Hope Solo, guarda-redes americana, numa gala da Bola de Ouro. Ok, não é bem um escândalo no futebol, é apenas um exdirigente que terá passado a mão numa rapariga com um nome de sonho para pessoas que gostam de trocadilhos e de Star Wars, mas é o que temos. Há quem diga que este tipo de atitudes não deviam ter lugar na FIFA, mas para mim é uma lufada de ar fresco saber que Blatter teve pelo menos uma ação que não resultou de corrupção.
Até para a semana! Do Reino Unido com humor.