O VAR não varre o erro
Não se fala de outra coisa senão do VAR e dos árbitros, em todos os órgãos da comunicação social do nosso país. Aqui na Colômbia, com os árbitros a assumirem o protagonismo, pela negativa claro, também os responsáveis falam na possibilidade da introdução deste “sistema de vigilância” já no próximo ano. Mas receio, tal como acontece na nossa Liga, que a relação entre o campo e a tecnologia, vai falhar.
E vaifalhar, porque – e não podemos esquecer isso – quem controla o VAR são também pessoas. Que aleatoriamente (que critério existe na constituição da equipa dos ‘árbitros tecnológicos’?) aparecem para ‘ajudar’ a equipa de arbitragem. Por outro lado, porque se sinalizam só alguns lances, quando outros, com as mesmas dúvidas,
BARAFUSTAR, CRITICAR E PÔR EM CAUSA TUDO E TODOS, NÃO VAI AJUDAR NEM RESOLVER...
ficam por assinalar? Para mim, muito humildemente, as questões fundamentais são estas que atrás assinalei. E a solução, não vai erradicar totalmente o erro, até porque o erro irá fazer sempre parte do futebol e do jogo, mas pelo menos vai minimizá-lo, é simples:
1. A ajuda tem de atuar/sinalizar, sempre que as dúvidas acontecem no decorrer da partida e, depois, o juiz analisa e decide! Principalmente, quando se desenrolam em zonas de finalização ou em circunstancias ou jogadas que podem propiciar golos!
2. As equipas de arbitragem e as equipas do VAR devem ser sempre as mesmas. Ser só uma equipa. Para que possam interagir repetidamente entre si. Conhecer mais pormenorizadamente o perfil de intervenção de cada um. Discutir e analisar sem receios ou inibições, as decisões tomadas.
Todos temos de fazer parte da solução e não do problema. Barafustar, criticar e pôr em causa tudo e todos, não vai ajudar nem resolver...