NOVAS REGRAS NÃO CONVENCEM
ATP testou inovações nas Next Gen Finals mas não vai colocá-las no circuito... para já
Mais rápido, mais imprevisível e mais ‘televisivo’. É assim que o ATP World Tour, entidade que gere o circuito masculino, quer promover o seu ‘produto’ nos próximos anos, introduzindo uma série de regras que vão reduzir o tempo entre os pontos e dar aos fãs mais momentos de tensão de forma a mantê-los colados ao ecrã. Na semana passada, em Milão, o ATP estreou uma série de novidades durante as NextGen Finals, que reuniram os melhores jogadores até aos 21 anos. As regras não foram bem recebidas pelos jogadores, até porque foram todas in- troduzidas... ao mesmo tempo. “Não vejo a necessidade de estar a alterar uma coisa que funciona bem. Entendo que se façam testes, mas acho que, no geral, as coisas devem manter-se como estão”, confessou Roger Federer diretamente das ATP Finals de Londres. Rafael Nadal também não adorou e deixou outro tipo de sugestões. “Não creio que as pessoas continuem a gostar de ténis se quisermos reduzir a duração dos encontros e pontos. Preferia au- mentar a rede. Os jogadores estão cada vez mais altos e a rede continua a ter a mesma altura”, lembrou o maiorquino de 31 anos. De todas as regras testadas em Milão, há apenas uma que é apoiada por todos e que os jogadores gostariam de ver já implementada: o vídeo-árbitro (no ténis chama-se Olho de Falcão) automático em todas as linhas, sem necessidade de juízes de linha como hoje em dia acontece. Mas colocar esse sistema em todos os courts de todos os torneios acarreta custos incomportáveis, pelo que a medida dificilmente avançará. * AS NOVAS REGRAS TESTADAS NAS NEXTGEN FINALS
1 Os 2 Os 4 Olho 5 Os 6 Não 8 Cronómetro
HÁ APENAS UMA NORMA QUE É UNÂNIME: A IMPLEMENTAÇÃO DO ‘VÍDEO-ÁRBITRO’ AO VIVO. MAS É A MAIS CARA DE TODAS...