GONÇALO QUASE IMITOU O PAI
Avançado viveu noite especial em Leiria, onde acompanhou Domingos, ex-técnico da União
Gon alo Paciência voltou a Leiria, onde esteve várias vezes a assistir a treinos e jogos quando o pai Domingos treinou a União em 2006/07, e logo para se estrear com a camisola das quinas. E a verdade é que o avançado quase imitou o pai. Envergou a camisola da Seleção Nacional, mas só lhe faltou balançar as redes norte-americanas. “Um ponta-de-lança tenta colher os golos. Foi o que fiz: tentar ajudar a equipa e fazer o golo. Fico feliz pela estreia, apesar de o resultado não ter sido o que desejáva-
“PASSADOS MUITOS ANOS, VER UM FILHO NA SELEÇÃO É SINAL DE ORGULHO E MUITA SATISFAÇÃO”
mos”, sustentou o jogador cedido pelo FC Porto ao V. Setúbal, sublinhando que a Seleção “é o expoente máximo” e que “há muito para trabalhar” até chegarem as decisões do selecionador nacional para o Mundial da Rússia. E não é por jogar em Setúbal que acredita que parte em desvantagem: “O Vitória é um clube especial, tenho muito orgulho em representá-lo, e somos todos iguais.” Quem nem sequer conseguiu esconder o “orgulho” foi Domingos, que admitiu ter vivido uma noite “especial”. “Passados muitos anos, ver um filho na Seleção é sinal de orgulho e muita satisfação. Ele estava um bocadinho nervoso, é normal quando se joga a primeira vez. Foi bom. Como disse o Fernando Santos e bem, foi mais um bom jogo para mostrar outros jogadores e outras opções”, frisou o antigo avançado, que contabilizou 9 golos em 34 aparições pela Seleção, o primeiro dos quais... diante dos EUA. *