Uma reflexão da sociedade em crónicas

Aminh ai dei aé que tudo sirva para reflexão e traga acrescento .” Com esta premissa, César Rodrigues, investigador de História e Desporto do C EIS 20 da Universidade de Coimbra, apresenta amanhã, às15h 30, no Auditório do Exploratório, Centro Ciência Viva de Coimbra,u ma coletâneadec ró nicas, intitulada ‘5295’, que abrange cinco áreas temáticas: política, sociedade, comunicação, educação e desporto. São textos publicados pelo autor que agora os recupera e a tua liza, comum apontamento que as enriquece .“Convidei várias personalidades que comentam cada um adas minhas crónica seque são próximas dotem a que estou atratar”,re- vela ao nosso jornal César Rodrigues. Entre os comentários inéditos estão os de António Simões, Duarte Gomes, Fernando Correia, Carlos do Carmo, Bagão Félix, Rui Santos, Madjer, bemco mo ode António Magalhães ,diretorde Record.“Assimsecruzamolharesdegenteligadaàcultura,àpolítica,desporto,à educação, ciência e comunicação ”, refere o autor .“É um livro humilde, não vai trazer nenhum ensinamento em particular, mas também se impõe porque estão aqui coisas interessantes que nos podem fazerreflet ir, pensar, mesmo a nível do futebol ”, exemplifica. Nas páginas de ‘5295’ encontramos textos especificamente sobre a área desportiva, mas vão mais além ao acrescentar o “enquadramento político, social, cultural ”.“Há uma crónica que se chama ‘50 Sombras ... do Desporto ’, que tema ver coma violência, o facto de se continuar anão cumprir os ve tores essenciais da comunhão, o jogo pelo jogo. Oqueé um reflexo, cada vez mais, da sociedade que temos. Consumimos e seguimos muitoo desporto, mas não temos assim tanta cultura desportiva, de análise e de prática ”, considera. Escreveu sobre Eusébio no Panteão Nacional, Crist ia noRonal do, FIFA, futebol de praia,Blatter,m as também mostra o seu olhar sobre a política, a União Europeia, o desemprego, o investimento na educação ... Um are- flexão do autor, que se cruza como pensam entoe a opinião de várias personalidades. Oobjetivoé fazer pensar ?“Espero que sim ”, responde, sem hesitar. E começa logo pelo título do livro e as suas possíveis interpretações. Uma dela sé o facto de ter a ver comum a crónica sobre comunicação, nomeadamente o programa‘ Ídolos ’, que foi transmitido na SIC ,“sobre o Daniel ... o das orelhas ”.“O título é só o número que o rapaz tinha naquele autocolante no momento docas ting.Acróni causa o número que nós não somos ”, explicar eferindo-seàre flexão que faz do poder mediático na sociedade e o que nós fazemos com ele.