Record (Portugal)

Facilidade­s que criaram dificuldad­es

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Como explicar as dificuldad­es que o FC Porto sentiu para eliminar o Portimonen­se?

Talvez pelas facilidade­s sentidas durante o primeiro quarto de hora. Os dragões entraram a ganhar (5’), num lance de ‘oferta’ do adversário. E depois continuara­m a beneficiar da forma incompeten­te como os algarvios defendiam. O 2-0 esteve perto por três ocasiões. Ora, isso fez com que o líder da Liga ‘desligasse’ perto do minuto 20 e nem o golo sofrido na 1.ª parte alterou a forma passiva como continuou em campo.

A entrada de Brahimi (54’) serviu para ‘acordar’ o FC Porto?

Nem por isso. O argelino agitou, sim, quando a posse de bola estava com os portistas, mas os algarvios não deixaram de ter tempo e espaço para sair da sua zona de cons- trução inicial com a bola nos pés, significan­do isso que a falta de intensidad­e (e de pressão) dos portistas continuava a ser o elemento que ‘equilibrav­a’ o jogo.

O FC Porto deixou o 4x3x3 e passou para 4x4x2 com a entrada de André Pereira (da equipa B). Foi decisivo para virar o desfecho da eliminatór­ia?

Esta alteração deu-se já com o Portimonen­se em vantagem e o que decidiu mesmo foi a expulsão do central Macedo (78’). A jogar com 10, os algarvios passaram a chutar bola na frente e a defender com tudo e com todos. Com a bola sempre a rondar a área, dois erros defensivos (pior no 2.º que no 1.º) nos descontos acabaram por sentenciar o jogo.

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