Goffin procura milagre frente ao ídolo Federer
Foi um dos últimos a entrar nas ATP Finals, mas também será um dos derradeiros... a sair. David Goffin, 8º do ranking ATP, ‘comprou’ ontem o último bilhete para as meias-finais, que se jogam hoje em Londres, ao derrotar o austríaco Dominic Thiem (4º ATP) no encontro decisivo, por 6-4 e 6-1.
Goffin não só vai jogar hoje as meias-finais mais importantes da sua carreira, como terá como adversário o seu ídolo, Roger Federer, com quem perdeu todos os seis duelos que disputou anteriormente, o último dos quais há menos de um mês, nas meias-finais de Basileia.
“Nunca consegui encontrar uma maneira de derrotar o Roger e honestamente não sei o que fazer amanhã contra ele. É claro que vou tentar, mas sei que será difícil. O Federer foi sempre o meu ídolo de infância. Nunca na minha vida pensei que viria a jogar contra ele, quanto mais tantas vezes e em encontros tão importantes”, admitiu Goffin em conferência de imprensa. Já Dominic Thiem, que ganhou apenas três dos seus últimos 13 encontros de 2017, falou do seu final de ano desastrado. “Depois do US Open [teve match-points antes de perder de forma dramática com Del Potro] as coisas nunca mais correram bem. Perdi alguns encontros depois de ter match-points, duelos equilibrados. Hoje joguei apenas muito mal”, confessou o austríaco. A segunda meia-final será discutida entre Grigor Dimitrov e Jack Sock, num alinhamento que já estava definido desde a jornada de quinta-feira. Roger Federer, o único campeão de Grand Slam (e tem 19) presente nas meias-finais em Londres, tem também uma vantagem de 16-0 no confronto direto frente aos três jogadores que sobram no quadro: 6-0 frente a Goffin, 6-0 diante de Dimitrov e 4-0 face a Sock. *