Record (Portugal)

“O Sp. Braga pode fazer um brilharete na Europa”

- S.H.

O palco da Culturgest, Lisboa, recebe hoje, às 21h30, o concerto dos Mão Morta que integra a digressão comemorati­va dos 25 anos do álbum ‘Mutantes S.21’. Record conversou com o vocalista, Adolfo Luxúria Canibal, sobre o espetáculo, sem esquecer o seu Sp. Braga. E não usa meiaspalav­ras para falar do que tem visto esta época da equipa do Minho. “Tem sido muito roubadinha. Já não é novidade. Cada vez que nos aproximamo­s inventam penáltis, retiram golos. Vale tudo quando não há justiça, quando o futebol é dominado por três equipas”, critica, e muda o tom para a Liga Europa. “Penso que vamos conseguir passar aos ‘oitavos’”, diz, confiante nos guerreiros do Minho. “Estamos com uma boa equipa, apesar do 4.º lugar na Liga. Acredito que o Sp. Braga pode fazer um brilharete na Europa”, afirma, para acrescenta­r: “Se não houver árbitros portuguese­s...” Esta noite, na Culturgest, nem árbitros nem futebol . Em ‘campo’ vai estar a celebração de um álbum que deu a conhecer os Mão Morta ao grande público, muito por ‘culpa’ de ‘Budapeste (Sempre a Rock & Rollar)’, que se vai ouvir esta noite, entre os nove temas de ‘Mutantes S.21’ e mais seis do repertório da banda. Um espetáculo com uma componente visual muito marcante. “Convidamos 15 ilustrador­es para fazerem um trabalho para cada tema. As ilustraçõe­s são depois projetadas em palco e manipulada­s em tempo real”, contanos. “É quase como ir ao cinema”, remata. Uma componente visual que foram buscar ao álbum de 1992, que se julgava ser o último em vinil dos Mão Morta. Na altura, fizeram uma edição especial, acompanhad­a de uma banda de- senhada. E isso é evocado nesta digressão, cuja recetivida­de tem sido tão positiva que já não termina a 9 de dezembro, em Santa Maria da Feira, como previsto. “Há tantos pedidos, que em janeiro iremos levar este espetáculo a outros sítios, como Braga, a nossa casa”. E nada melhor para comemorar janeiro, mês em que a banda celebra 33 anos de palco. Mas há mais. Está a ser preparado um novo álbum de originais , que será lançado em três fases no próximo ano, e, em 2019, vão estrear “um espetáculo com uma componente de dança”.

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