“Bardamerda para as comissões!”
Bruno de Carvalho pede investigação da Polícia e diz-se alvo de “calúnias de um criminoso”
Bruno de Carvalho diz-se alvo de “calúnias de um criminoso” em resposta à alegação , feita por Catió Baldé, de que terá partilhado comissões resultantes da venda de Rúben Semedo ou outras. “Que se lixem os intervenientes destas histórias que nunca o foram. Venha de lá a investigação da Polícia, pois tudo o resto é apenas para esconder o que de verdadeiramente grave se passa no futebol português. Bardamerda para as comissões!”, escreveu Bruno de Carvalho numa publicação no Facebook que intitulou “manual para burros”.
Na base da polémica está o facto de Catió Baldé afirmar que José Fouto lhe terá dito que o dinheiro da comissão de Rúben Semedo “não era só para ele” mas também “pessoas do Sporting”, fazendo idêntica acusação a propósito de Bruma. Implacável, BdC questiona o “diz que disse” e faz um exercício semelhante, nomeadamente sobre “uma infraestrutura desportiva na Guiné” com “investimento de milhões.” “Fonte nada fidedigna disse-me que o Catió Baldé andou a trocar emails com LFV [Luís Filipe Vieira] para o ajudar na mesma. Eu não acredito em nada dis-
“O MEU VIZINHO MANEL E O TOZÉ TAMBÉM ANDARAM À PANCADA FAZ QUATRO DIAS... SEREI EU O CULPADO?”
to. É mentira de certeza”, ironiza. E prossegue, quanto à altercação entre Baldé e Fouto: “O meu vizinho Manel e o Tozé também andaram à pancada faz quatro dias... serei eu o culpado?” Com mensagens em várias frentes, desde logo a interna, BdC promete travar as guerras neces- sárias. “Eu apenas quero poder ser campeão e por isso vou lutar contra tudo e contra todos os que quiserem impedir isso de forma não limpa”, garante, alertando contra os “chavões de criminosos, aziados, sonsos e hipócritas”. “Eu estou tranquilo”, acrescenta. E incentiva as autoridades a investigar se tem ou não empresas “offshores, em Espanha e Cabo Verde” que recebem comissões. “Se tiver e roubar, tenho de ser preso. Se não, quem for sócio deve ser expulso. Se não for, deve ser condenado na justiça.” *