MARIANO GONZÁLEZ “NO FC PORTO NÃO HÁ SEGUNDAS CHANCES” O ex-dragão e atual médio do Huracán conta- nos como, em 2011, foi difícil deixar o clube português, onde passou os melhores momentos da carreira. Recorda o ‘apagão’ e o ‘túnel’ da Luz e assegura que
Regressou à Argentina com 30 anos. Outros só voltam depois de uma carreira mais preenchida e apenas para terminar o seu percurso no futebol. Esta foi uma decisão sua ou foi uma circunstância?
MG – Foi uma circunstância, que agora não interessa explicar, mas houve uma série de mal-entendidos. A minha ideia era continuar um pouco mais na Europa. Estava bem no FC Porto e queria lá ficar, mas não foi possível. Então procurei alternativas na Europa, mas não estava bem aconselhado e isso fez com que tomasse outra decisão. Nada teve a ver com questões do futebol, nem com a minha idade. Acabei por assinar pelo Estudiantes, mas correu mal e já era tarde para tentar voltar à Europa. Em 2011, no FC Porto, foi muito elogiado por André Villas-Boas, que o considerou como o primeiro reforço após o ter recuperado da lesão. Foi um sinal que iria continuar no clube?
MG – Sim, foiumelogio importante, mas eu sabia perfeitamente como se trabalha naquele clube e sabia que já davam o meu ciclo como terminado. Mas não me posso queixar. Tinha vontade de continuar, mas as coisas não aconteceram assim. Ainda mantenho o contacto como André e com as pessoas do FC Porto, porque, para mim, esse foi um grande passo na minha carreira e, por isso, só tenho de agradecer ao clube.
E como explica que o FC Porto, ganhe ouperca,temtido dificuldade paramanteros treinadores? MG – Porque é um clube muito exigente que quer ganhar sempre e, quando não consegue, busca automaticamente outra saída. No FC Porto não há segundas chances. És responsabilizado pelos teus atos.