Record (Portugal)

Ic , c o m motor 3.0 V6 Die s e l de 2 58 cv E m 2 018 c he ga a ve rs ão 350 d 4Mat i c d e 7 veloci d a d es servi d o por ca i x a a u tom á tica G -Tron

- PAULO RENATO SOARES

Mercedes tornou-se na primeira marca ‘premium’ a entrar no mundo das ‘pick-up’, procurando provar que é possível trazer sofisticaç­ão a uma categoria de veículos pensada em primeira instância para utilização comercial. A nova Classe X não faz concessões no capítulo das capacidade­s enquanto modelo pensado para o trabalho – leia-se robustez, capacidade de carga, aptidões todo-o-terreno -, mas junta a estas caracterís­ticas o ADN natural de um emblema ‘premium’, leia-se conforto e interior refinado.

A proposta até pode surpreende­r os mais distraídos (ou os puristas da marca da estrela), mas não é novidade que o segmento das ‘pick-up’ há muito que ganhou imagem ligada ao lazer e, até, ao estatuto. Esta aliança entre pujança, funcionali­dade e ‘luxo’ tem algo de paradoxal, mas a Mercedes defendeu-se bem nesta verdadeira aventura. Construída a partir de uma parceria com a Nissan, a nova Classe X partilha inúmeros elementos com a Navara e faz depois a diferença em pontos que são determinan­tes. Como a estética, bem conseguida e com inspiração SUV na secção dianteira, ou o interior onde alguns materiais nobres fazem companhia à demonstraç­ão de tecnologia. Disponível apenas na versão de cabine dupla, a Classe X já está disponível no mercado nacional, tem versões 4x2 e 4x4 e utiliza duas variantes de potência (163 cv e 190 cv) retiradas do motor diesel 2.3l. A versão mais potente pode ser equipada com caixa de velocidade­s automática, mas a verdadeira estrela só chega em 2018, quando a Mercedes colocar à venda a Classe X 350 D 4Matic, com motor V6 diesel de 258 cv, tração integral e caixa automática G-Tronic de 7 velocidade­s. Osníveisde­equipament­oeosacessó­rios acabam por elevar ainda mais os preços, mas é bom lembrar que a pick-up da marca germânica não pretende, antes pelo contrário, fazer concessões­noestatuto.E,devedizers­e, ele afirma-se não apenas pela tal sofisticaç­ão, mas também pelo ‘design’,inclusãode­tecnologia,sistemas deseguranç­aeajudaàco­ndução.Sem esqueceroe­ssencial:prontidãop­arao serviço e capacidade­s paraenfren­tar terrenos complicado­s.*

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal