AFASTAR FANTASMAS SEM EVITAR O SUSTO
Vitória entrou a ganhar, ficou a jogar contra dez echegouao2-0. Masainda acabou em sofrimento ... NUMA ALTURA EM QUE O 3- ESTEVE PERTO DE ACONTECER, FOI O FEIRENSE A REDUZIR E O CASTELO FICOU EM SOBRESSALTO
Depois da humilhação sofrida perante a Oliveirense, o Vitória precisava de afastar fantasmas, e para isso exigia-se um triunfo perante o Feirense. Esse triunfo aconteceu e os minhotos seguem em frente na Taça. Mas aos adeptos terá ficado um gosto amargo na boca, porque um jogo que tinha tudo para acabar com uma goleada terminou com um sofrido 2-1. Uma entrada forte, um golo cedo e mais de 40 minutos em superiori- dade numérica não foram suficientes para que o Vitória conseguisse controlar a partida até ao fim. Não ‘matou’ quando teve oportunidade e acabou a ouvir alguns assobios. Salvou-se o resultado e o apuramento para os oitavos-de-final da Taça de Portugal. Com Douglas de regresso à baliza e com Wakaso ao lado de Pedro Henrique no eixo da defesa, o Vitória entrou praticamente a ganhar no jogo. Heldon, assistido por Raphinha, inaugurou o marcador aos 4 minutos e, pouco de- pois, Rafael Martins esteve perto do 2-0. O Feirense, apesar de atordoado pelo arranque dos minhotos, não se acanhou e Valencia, não fosse Douglas, podia ter chegado ao empate aos 7 minutos. No entanto, o domínio da equipa da casa manteve-se e as melhores oportunidades surgiram sempre junto da baliza de Miskiewicz. Na etapa complementar, o Vitória voltou a ter boas notícias no arranque, com Jean Sony a ser ex- pulso por Rui Costa, numa decisão bastante exagerada. Em vantagem numérica, Raphinha, com um remate de antologia, parecia ter dado de vez um pontapé na crise e, depois do 2-0, ainda esteve perto de bisar. Só que o poste não deixou e, no contra-ataque, o Feirense reduziu. O Vitória tremeu e não se livrou de alguns sustos, apesar de o 3-1 ter estado mais próximo do que o 2-2. Em Salzburgo vai ser preciso mais. *