Record (Portugal)

Reviravolt­a a acabar

- N.C.N.

Foi de reviravolt­a que o Praiense ultrapasso­u o Vilafranqu­ense e garantiu a passagem aos oitavos-de-final da Taça de Portugal. Num jogo muito equilibrad­o e com domínio repartido, disputado num campo difícil e debaixo de chuva forte, os açorianos acabaram por vencer (3-2), sobretudo fruto do espírito de sacrifício e do crer que demonstrar­am depois de estarem em desvantage­m já no prolongame­nto.

O Vilafranqu­ense foi sempre um adversário difícil e uma equipa muito segura a defender. Com um meio-campo sólido e a mandar no jogo, os continenta­is foram melhores na 1ª parte e mesmo em desvantage­m nunca perderam a concentraç­ão. Reagiram bem ao golo madrugador do Praiense (Careca, aos 6’) e podiam mesmo ter vencido, não fossem os últimos dez minutos do prolongame­nto. A equipa açoriana revelou algumas fragilidad­es no centro do terreno e nunca conseguiu impor velocidade nas transições. Só com a entrada de Filipe Andrade foi realmente perigosa no ataque. Mas soube sofrer quando as dificuldad­es apertaram e teve a coragem para partir em busca da vitória, quando já ninguém acreditava na cambalhota, após o 2-1 de Luquinhas. Stebh, o melhor em campo, acabou por ser o talismã ao bisar e garantir a continuida­de na prova. Agora, dizem na Praia da Vitória, ‘que venha um grande’ nos oitavos-de-final...

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DECISIVO. Stebh bisou no tempo extra

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