VIEIRA TRAVA VARELA
Presidente resiste a libertar o camisa 30, pois na prática é ele o número 2 na hierarquia
Bruno Varela voltará amanhã a ser o dono da baliza do Benfica, desta feita no terreno do CSKA Moscovo, precisamente a equipa contra a qual se estreou na Champions, na 1ª ronda desta fase de grupos. À semelhança do que aconteceu no último sábado frente ao V. Setúbal, o jovem (23 anos) torna a beneficiar das ausências de Svilar (ver pág. 15) e Júlio César, e é precisamente neste sentido que ganha ainda mais força a decisão de Luís Filipe Vieira em resistir à saída do guardião em janeiro. Varela sabe que o jovem belga terá novamente abertas as portas da titularidade logo que esteja operacional, razão que leva o internacional sub-21 a acreditar que, até ao final da temporada, poucas mais chances terá no onze. Este cenário já levou , tal como o nosso jornal adiantou oportunamente, o jogador a manifestar vontade de ser emprestado na reabertura de mercado. Afinal, acredita que, jogando com regularidade, poderia até vir a entrar nas contas de Fernando Santos para o Mundial’2018. Contudo, o atual panorama clínico dos guarda-redes do clube da Luz vem dificultar (e muito) essa hipotética mudança, pois na Luz há a plena consciência de que, na prática, Varela é o número dois na hierarquia – independentemente da sua qualidade e dos créditos firmados, os recorrentes problemas físicos de Júlio César ‘obrigam’ sempre a manter reservas. É por isso que Vieira quer segurar Varela, pelo menos até ao final da presente temporada, altura em que haverá mais espaço para uma reavaliação.
Vlachodimos no verão
Numa jogada de prevenção, o Benfica já garantiu a contratação de Odisseas Vlachodimos, guar- dião que vai representar o clube da Luz até 2023. Contudo, a mudança definitiva do guarda-redes de 23 anos para Portugal só está para já apontada a dar-se no início da próxima temporada.
Tal como Record já adiantou, a perspetiva é manter Svilar e acrescentar o (ainda) jogador do Panathinaikos à luta pela titularidade. Aí, poderá então abrir-se mais a porta para uma eventual saída de Varela, sempre mediante as ofertas que venham a ser colocadas em cima da mesa. *