BENFICA RESPIRA CONFIANÇA
Águias estreiam-se amanhã na Challenge Cup, na receção aos romenos do Zalau
O Benfica inicia amanhã, na Luz (20h30), a caminhada europeia frente ao campeão romeno, Zalau, com quem medirá forças na 2ª eliminatória da Challenge Cup. O central Flávio Soares - carinhosamente conhecido como Zelão na modalidade - foi o porta-voz da confiança encarnada, apesar de estar ciente que se trata de tudo menos de um passeio.
“É uma equipa semelhante à nossa, que mistura juventude com experiência, tem um coletivo muito forte e equilibrado. Vai ser uma jogo muito difícil, mas estamos confiantes”, disse a Record central, esperando contar com a força dos adeptos encarnados para as águias irem à Roménia (dia 29) com outro conforto. “Temos boas perspetivas e, claro, contamos com o apoio dos nossos adeptos. Não vão dececionar e estou certo que vão apoiar-nos como é habitual. Os adversários sentem sempre dificuldades em jogar neste pavilhão, perante o nosso público, e queremos contar com eles para irmos à Roménia, na segunda mão, mais seguros”, destacou. O Benfica conhece bem os meandros desta Challenge Cup, cuja história recente é deveras animadora para os lados da Luz. Nesse sentido, Zelão acredita que a campanha de 2014/15 - onde a
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“CONTAMOS COM O APOIO DOS ADEPTOS PARA IRMOS À ROMÉNIA MAIS SEGUROS”, DESTACOU FLÁVIO SOARES
equipa chegou à final - tem francas possibilidades de ser repetida. “Neste tipo de prova temos como estratégia pensar jogo a jogo, pois são jogos a eliminar, mas claro que é possível. A equipa está focada e bem estruturada, coletiva e individualmente. Estamos bastante confiantes e tem sido notório o nosso crescimento em relação ao início de época. Todos temos o sonho de continuar a conquistar tro- féus para o Benfica.” E jogar na Europa... difere muito das provas nacionais? “Sim, o ritmo de jogo é completamente diferente. As equipas são mais robustas fisicamente, mais altas, joga-se um voleibol mais rápido”, contou-nos.
Viver do vólei para crescer
A profissionalização só trará benefícios para as equipas portuguesas? “O voleibol aqui em Portugal ainda não é visto como profissional. São poucos os clubes e os atletas que vivem apenas disto. Quando o panorama mudar, os resultados na Europa irão melhorar”, reconhece o brasileiro de 35 anos, uma referência na equipa. *