Record (Portugal)

“A nossa crença é muito grande”

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GARANTIA DADA PELO TREINADOR APESAR DAS DIFICULDAD­ES A resposta dos jogadores a diferentes sistemas táticos foi elogiada na antevisão da partida

Rui Vitória sabe que as contas do Benfica estão muito complicada­s mas recusa-se a atirar a toalha ao chão e promete jogar “olhos nos olhos” com o CSKA” para alimentar o sonho do apuramento. “No passado não podemos mexer, não podemos conquistar esses pontos. O que podemos é conquistar os seis pontos que faltam. Temos duas possibilid­ades e não resta outra coisa que não lutar pelo que queremos”, avisa o treinador, que assegura ter uma equipa fortemente motivada: “Não nos resta outro caminho que não seja lutar pelo que queremos. Havendo essa possibilid­ade, estamos ao mesmo nível. Temos as possibilid­ades Liga dos Campeões e Liga Europa. Vamos agarrar-nos a isso. A nossa crença é muito grande e queremos ganhar, embora respeitemo­s o valor do CSKA. Temos a mesma

“NO PASSADO NÃO PODEMOS MEXER, O QUE PODEMOS É CONQUISTAR OS SEIS PONTOS QUE FALTAM”, ADMITE

crença de muitas equipas dos vários grupos que à quinta jornada podem ir para Liga dos Campeões e para Liga Europa.”

Sistemas e adversário­s

O técnico do CSKA diz que o Benfica começou a defender melhor com o 4x3x3, uma opinião que não é partilhada por Rui Vitória. “Já fizemos algo bem feito em 4x4x2 e já fizemos algumas coisas bem feitas em 4x3x3. Mais do que o sistema, é perceber o que temos de fazer em relação ao adversário. Já defendemos bem em 4x4x2, já atacámos bem em 4x4x2, já arranjámos disposiçõe­s diferentes em 4x3x3...Não quer dizer que um sistema seja bom e o outro seja mau”, garante.

Neste assunto, para o responsáve­l técnico , o principal é a “adaptabili­dade” dos jogadores, e nesse ponto está tranquilo. “Eles adaptam-se a qualquer um dos sistemas, e isso também é uma riqueza que temos. Vamos entrar a controlar muito as valências do adversário, que é forte fisicament­e, com boas individual­idades e forte nas bolas paradas. É preciso sermos rigorosos do ponto de vista físico e mental”, conclui. *

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ARMA. Vitória valoriza o poder de adaptação dos jogadores

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