OITO HORAS SÓ A FRUTA
Sadinos agastados pelo facto de haver apenas um ‘vampiro’ para fazer colheitas a 27 jogadores
O V. Setúbal, que defronta no domingo o Benfica, no Estádio da Luz, foi ontem sujeito a análises ao sangue e urina no Estádio Nacional pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP). Record sabe que o processo foi feito num balneário que só tinha uma marquesa e com uma pessoa a fazer a colheita de sangue aos 27 jogadores do plantel, razão pela qual o procedimento demorou aproximadamente 3 horas e 30 minutos.
Os sadinos, que tinham chegado ao Jamor às 9h30 para treinar às 10, só iniciaram os trabalhos às 13h15. O sucedido gerou mal-estar entre os responsáveis vitorianos, que defendem que o processo deveria ser feito em condições tais que afetassem o mínimo possível as rotinas da equipa, a apenas três dias do importante duelo com as águias. O facto de a comitiva liderada por José Couceiro ter saído de Setúbal pelas 8h30 e ter regressado apenas às 16h30 causou transtorno na preparação dos jogadores que estiveram oito horas em condições indesejadas. À exce- ção da fruta que foi levada para o treino, os jogadores não comeram, ficando sem uma alimentação adequada, razão pela qual o treino ficou comprometido. Apesar do incómodo revelado pelos responsáveis do clube, em relaçãoàformaco moa ADoP geriu toda a situação, o V. Setúbal não contesta a realização de controlos antidoping surpresa. Pelo contrário, sempre defendeu queéimport ante que eles existam. A realização das recolha sem condições que afetam as rotinas das equipas, espec ialme nte quando faltam ap e - nas três dias de um jogo importante, são a origem do mal-estarreve lado pelos dirigentes sadinos. [ver ainda pág.13] Refira-seque o V. Setúbal tem-se treinado desde terçafeira no Estádio do Jamor, devido ao encontro de hoje da Seleção Nacional de futebol feminino, frente à Moldávia, que tem o Estádio do Bonfim como palco. *