Record (Portugal)

“Não vai ser mais difícil: será diferente”

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Sem o Gonçalo Paciência vai ser mais difícil para o Vitória?

JC – Não, não vai ser mais difícil: será diferente. As equipas não se fazem por um jogador, por muito importante que ele seja. O Gonçalo podia lesionar-se, já não era a primeira vez – e espero que nunca mais venha a suceder. O Edinho deu resposta fantástica mas há outros para minorar os efeitos da saída do Gonçalo. Não há muito tempo mas, no nosso modelo, queremos alterar alguns processos para tornar a equipa mais equilibrad­a. Não vamos entrar em lamentaçõe­s. Isso seria o pior que podíamos fazer. Acabou, temos é de encontrar soluções.

O forte investimen­to de algumas equipas da parte baixa da tabela é umaviso para o V. Setúbal? JC – Em certa medida sim. Eu não contava perder o César, por exemplo. Ele chegou ao Bonfim numa situação delicada em termos psicológic­os, não esteve disponível para os primeiros jogos, por problemas burocrátic­os; lesionou-se, esteve um mês e tal parado, recuperou, foi expulso e esteve três jogos de fora. Continuámo­s a apostar nele e trouxemo-lo para cima. Estava a jogar e, de repente, saiu para a série B brasileira, contra a minha vontade. Foi mau, até porque o substituto (Yohan) só atuou no dia 31 de janeiro, em Chaves. Mas não foi só: o Bonilha sofreu rotura de ligamentos num cotovelo e já recebemos o Wallyson, do Sporting que, por sinal, também nos chegou com problemas no ligamento de um joelho.

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