UMA SELEÇÃO CHEIA DE SABER
Metade dos convocados da formação das quinas tem formação superior e os técnicos são docentes
A nossa Seleção de futsal tem algumas particularidades. Uma delas é o facto de metade do jogadores que representam Portugal serem atletas que não se dedicaram em exclusivo à modalidade, mesmo sendo profissionais. Ao contrário do que muitas vezes acontece a jovens que tentam seguir uma carreira profissional no desporto, sete dos 14 selecionados não abdicaram dos estudos e, apesar de alguns deles hoje fazerem do futsal uma atividade exclusiva, terminaram a formação académica.
A maioria é formada na área do desporto (Tunha é mesmo professor de Educação Física), mas há outras áreas, como Recursos Humanos e Engenharia Civil, as escolhas de Nilson e André Coelho, respetivamente. Na equipa técnica todos os elementos estão ligados ao ensino, sobretudo universitário.
A ambição do mestre André
Foi precisamente um dos formados da Seleção Nacional que ontem falou ao site da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) sobre o que espera para este Campeonato da Europa.
“Foi bom começar com uma vitória. Fomos a primeira seleção a ganhar neste Europeu. Estamos felizes, foi um objetivo cumprido e agora venha o próximo”, afirmou o engenheiro, salientando que frente à Ucrânia não pode faltar “uma grande ambição e entreajuda”. “Temos um jogo dificílimo frente à Ucrânia, que também queremos vencer”, acrescentou, rematando: “Estamos todos apensar o mesmo e sou mais um que acredita que vai ser possível alcançar o título.” *