Record (Portugal)

“Boa propaganda para o futebol”

- RUI SOUSA E RICARDO VASCONCELO­S

Satisfeito com a exibição da sua equipa, especialme­nte na primeira parte, o técnico dos dragões destacou a forma como foi condiciona­da a dinâmica do Sp. Braga e a intensidad­e colocada em campo para regressar às vitórias

Para esta vitória foi decisivo o jogoexteri­ordasuaequ­ipaeastrês assistênci­as de Alex Telles ou concorda com Abel Ferreira, que disse que o momento fulcral foiadefesa de José Sáao desvio de Paulinho? – É importante o jogo exterior como também o interior, tudo é importante no jogo. Além dos golos, temos de realçar que a equipa teve um comportame­nto fantástico a condiciona­r a primeira e segunda fases de construção do Sp. Braga na primeira parte. Foi um jogo globalment­e acima da média e uma boa propaganda para o futebol português. Criámos muitas dificuldad­es na dinâmica do Sp. Braga, porque sabíamos onde e em que momento tínhamos de condiciona­r. Nessa fase só chegaram à nossa baliza no golo de bola parada e num livre lateral. Fomos com 2-1 para o intervalo, o que considero curto, já que o Marega teve uma situação de um para um com o guarda-redes e há um penálti claríssimo sobre o Corona que o VAR tinha de ver. Foi uma primeira parte muito conseguida da nossa parte. Entrámos fortes na segunda parte, mas depois acabámos por deixar partir o jogo quando pensei que a entrada do Paulinho fosse estabiliza­r o meiocampo. Trata-se de um jogador que ainda não está entrosado e ainda não entende o que quero para a posição onde entrou, ou seja, ser segundo avançado quando a bola está na frente e ser terceiro médio a defender. Como o jogo estava partido, demos iniciativa ao Sp. Braga no último quarto de hora, com intervençõ­es do Sá, mas também poderíamos ter feito mais um golo. Fomos justíssimo­s vencedores num jogo que foi uma boa propaganda para o futebol português, entre duas boas equipas.

– Considera que o FC Porto foi mais intenso esta noite do que em jogos anteriores?

– Frente ao Sporting, após 15 minutos fortes do adversário, tomámos conta do jogo. Disseram que foi um jogo feio, mas a verdade é que foi muito rico taticament­e. Contra o Moreirense criámos sete ou oito oportunida­des claríssima­s para marcar. A intensidad­e foi a mesma que tivemos noutros jogos.

– O que se passou para a expulsão do seu adjunto?

– Não ouvi nada, deve ter sido pela forma como reagiu a um livre marcado fora de tempo. O futebol é feito de emoção, paixão. Também vi gestos e pessoas levantadas no outro banco a dirigirem-se ao assistente e ao quarto árbitro. São situações normais no futebol. *

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