“Boa propaganda para o futebol”
Satisfeito com a exibição da sua equipa, especialmente na primeira parte, o técnico dos dragões destacou a forma como foi condicionada a dinâmica do Sp. Braga e a intensidade colocada em campo para regressar às vitórias
Para esta vitória foi decisivo o jogoexteriordasuaequipaeastrês assistências de Alex Telles ou concorda com Abel Ferreira, que disse que o momento fulcral foiadefesa de José Sáao desvio de Paulinho? – É importante o jogo exterior como também o interior, tudo é importante no jogo. Além dos golos, temos de realçar que a equipa teve um comportamento fantástico a condicionar a primeira e segunda fases de construção do Sp. Braga na primeira parte. Foi um jogo globalmente acima da média e uma boa propaganda para o futebol português. Criámos muitas dificuldades na dinâmica do Sp. Braga, porque sabíamos onde e em que momento tínhamos de condicionar. Nessa fase só chegaram à nossa baliza no golo de bola parada e num livre lateral. Fomos com 2-1 para o intervalo, o que considero curto, já que o Marega teve uma situação de um para um com o guarda-redes e há um penálti claríssimo sobre o Corona que o VAR tinha de ver. Foi uma primeira parte muito conseguida da nossa parte. Entrámos fortes na segunda parte, mas depois acabámos por deixar partir o jogo quando pensei que a entrada do Paulinho fosse estabilizar o meiocampo. Trata-se de um jogador que ainda não está entrosado e ainda não entende o que quero para a posição onde entrou, ou seja, ser segundo avançado quando a bola está na frente e ser terceiro médio a defender. Como o jogo estava partido, demos iniciativa ao Sp. Braga no último quarto de hora, com intervenções do Sá, mas também poderíamos ter feito mais um golo. Fomos justíssimos vencedores num jogo que foi uma boa propaganda para o futebol português, entre duas boas equipas.
– Considera que o FC Porto foi mais intenso esta noite do que em jogos anteriores?
– Frente ao Sporting, após 15 minutos fortes do adversário, tomámos conta do jogo. Disseram que foi um jogo feio, mas a verdade é que foi muito rico taticamente. Contra o Moreirense criámos sete ou oito oportunidades claríssimas para marcar. A intensidade foi a mesma que tivemos noutros jogos.
– O que se passou para a expulsão do seu adjunto?
– Não ouvi nada, deve ter sido pela forma como reagiu a um livre marcado fora de tempo. O futebol é feito de emoção, paixão. Também vi gestos e pessoas levantadas no outro banco a dirigirem-se ao assistente e ao quarto árbitro. São situações normais no futebol. *