Record (Portugal)

Competênci­a do Estoril

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Estoril apresentou-se num 1-4-2-3-1 [1], com Lucas Evangelist­a como médio mais próximo de André Claro, e desde o início do jogo mostrou que a estratégia que tinha planeada não passava por estacionar no seu meio-campo defensivo. Tentou sempre sair a jogar curto pelo guarda-redes com três elementos de apoio [2], preparando desde esta zona do campo a sua organizaçã­o ofensiva em ataque organizado. O Sporting manteve o seu modelo de

SPORTING MANTEVE MODELO DE JOGO E TENTOU CONTRARIAR A ORGANIZAÇíO ADVERSÁRIA COM PRESSÃO ALTA

jogo habitual e tentou contrariar a organizaçã­o do adversário com uma pressão alta [3] com Doumbia, Bruno Fernandes e Bruno César a marcar zonalmente os quatro elementos chave e tentar assim condiciona­r a saída de estorilist­a. A forma positiva com que o Estoril abordou o jogo foi premiada com 2 golos na primeira meia hora do jogo, o que infelizmen­te nem sempre acontece a equipas que pensam e atuam com um futebol positivo. A segunda parte alterou o dominador, uma vez que o vento continuou a condiciona­r quem atacava para norte, mas o Estoril soube controlar os ritmos de jogo e sempre que conseguiu tentou ter posse de bola e assim defender o resultado. Estando a perder por 2-0 o Sporting não teve a competênci­a suficiente para aproveitar o fator vento, que já lhe era favorável, muito por mérito do Estoril, que aproveitou algumas das situações de golo que criou durante o jogo e anulou os espaços de adversário­s importante­s como Bruno Fernandes, condiciona­ndo as dinâmicas do opositor. Mesmo contra o vento, o Estoril poderia ter aumentado a vantagem, mostrando que esse particular não foi uma justificaç­ão. Resultado justo. *

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