CHAVES DO JOGO NOS OLHOS DO VAR
Amplitude flaviense acabou premiadacom umressalto feliz mesmo emcimado último suspiro FOGACEIROS SEMPRE PERSPICAZES A DEFENDER, MAS SEM DINÂMICA À ALTURA DA INICIATIVA TRANSMONTANA
Ponta final dramática em Santa Maria da Feira, com o árbitro Rui Costa a ter de recorrer ao VAR para alterar a indicação de posição irregular avançada pelo seu auxiliar e validar o ressalto feliz com que o extremo Matheus Pereira selou o triunfo do Chaves mesmo em cima do último suspiro (89’).
Momento de angústia para as duas equipas pelo ‘suspense’ que se gerou nos minutos de avaliação que se seguiram, mas onde pouco há a dizer da interpretação da tecnologia em função das imagens que a Sport TV disponibilizou. A tal ponto que não seria um escândalo se Rui Costa invalidasse o segundo golo dos flavienses, como também não foi quando validou a decisão do VAR ao dar golo à cabeçada do central Luís Rocha (34’), quando as imagens à disposição não comprovam se a bola entrou completamente na baliza flaviense após o deslize do guardião António Filipe. Lances discutidos ao milímetro comreflexos no resultado, mas onde ponderou o bom senso de Rui Costa perante as indicações em posição mais confortável dos dois companheiros escalonados para o VAR. Polémicas à parte, foi um jogo onde houve quase sempre mais Chaves do que Feirense, apesar de a postura defensiva da formação orientada por Nuno Manta ter sido perspicaz a suportar a amplitude flaviense na maioria das ocasiões. Naquelas em que não o foi, coube ao guardião Caio Secco a responsabilidade de resolver o assunto, como foram as defesas aos tiros de Matheus (64’) e Eustáquio (78’) ou a palmada primordial a desviar para o poste o tiro com selo de golo de Davidson (79’). Resiliência que só não chegou para segurar o ponto porque o remate de Matheus ressaltou em Flávio Ramos e conduziu a bola para uma trajetória indefensável. *