“Olho para trás e tenho sempre uma parede”
BRUNO DE CARVALHO REFORÇA APELO À MILITÂNCIA Aponta à inexistência do “exército” sportinguista e considera que vive uma vida de “sequestro”
Mais do que mensagens para o exterior, o discurso de Bruno de Carvalho incidiu especialmente em recados aos sportinguistas, sublinhando que aquilo a que assistiu na última assembleia geral (AG) foi uma “falta de respeito” perante o trabalho dos órgãos sociais. “É inadmissível chegar a uma AG e não me deixarem discutir os pontos para os quais trabalhei. Não
PRESIDENTE DEIXOU AVISO AOS SÓCIOS: “QUANDO NÃO SE ESTIMA, OLHAMOS PARA O LADO E NÃO ESTÁ LÁ NINGUÉM”
podemos ter sócios que acham que vivemos numa anarquia e que chamam o presidente de mentiroso. Não tenho problema nenhum em ser criticado, mas não vamos confundir diferenças de opinião com ofensas gratuitas e difamação”, atirou o líder, revelando que tem vivido em “completo sequestro” ao longo dos últimos cinco anos. “Tenho vindo a ser completamente humilhado, difamado e injuriado por sportinguistas. Necessito da minha liberdade, coisa que não tenho. No entanto, todos vocês me pedem a vossa”, reforçou. E embora saliente que “houve um antes e haverá um pós-Bruno de Carvalho”, deixa uma consideração à atenção dos sportinguistas, que a seu ver não tomam a devida atenção aos pormenores. “Não estamos agarrados a lugar nenhum, o clube não é meu. Às vezes dizem-me ‘oh presidente, você liga a tudo, a coisas pequeninas’. Nunca nada no Sporting é pequenino. Por trás de uma pedrinha levantam-se dezenas de la-