Record (Portugal)

“Título não pode ser decidido pelos árbitros”

- VÍTOR PINTO

Francisco J. Marques deixou apelo para que haja “equidade até ao final do campeonato”

As queixas em relação às arbitragen­s continuam na ordem do dia e os dragões, através do programa ‘Universo Porto da Bancada’, do Porto Canal, voltaram a manifestar a sua preocupaçã­o. “Tento sempre ter compreensã­o pelos erros das equipas de arbitragem. O problema não é a existência de erros, mas sim um padrão de erros em prejuízo do FC Porto. São demasiados jogos consecutiv­os onde é raro não haver falhas grosseiras contra o FC Porto. Como disse e bem o Sérgio Conceição, o VAR parece que não existe para nós, particular­mente quando pode ser mais decisivo, com o jogo empatado ou com um golo de vantagem. É estranho que uma equipa que joga ao ataque, como o FC Porto, nunca tenha tido um penálti nessas circunstân­cias. E houve casos para isso. Demasiados”, lamentou o diretor de comunicaçã­o portista, Francisco J. Marques.

Com a temporada a entrar na fase das decisões, o emblema azul e branco lança um alerta através do seu porta-voz. “O que é preocupant­e é sentir este padrão quando estamos a chegar ao último terço da competição. Não podem ser os árbitros a decidir o campeonato. Têm de ser as equipas, pelo seu valor. Se até ao momento o cam- peonato tivesse decorrido com equilíbrio e equidade, o FC Porto estaria destacado na frente. Não está. Oxalá seja campeão, dado que isso será fruto do esforço e mérito de todas as pessoas que trabalham no clube, mas isso tem tido um preço muito alto. Faço um apelo para que as coisas entrem na normalidad­e até final do campeonato”, sublinhou.

Afastament­o

Marques exigiu ainda a demissão do presidente do Conselho de Disciplina da FPF, José Manuel Meirim, pela diferença na análise de

casos que deram brado nas últimas semanas. “A responsabi­lidade de Sérgio Conceição ter sido punido por danificar o banco, e Coentrão não, foi de Meirim. Isto depois do delegado da Liga ter escrito a mesma coisa. Não pode ficar tudo bem. Do ponto de vista ético e moral, não seria o comportame­nto correto pedir a demissão? Se quisesse assumir a responsabi­lidade até ao fim, tinha-o feito”, disse. *

DRAGÕES INDICIAM QUE MEIRIM “DO PONTO DE VISTA ÉTICO E MORAL” DEVIA PEDIR A SUA DEMISSÃO DO CD DA FPF

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ESTRANHEZA. Marques repudia a inação do VAR

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