Record (Portugal)

“Temos de saber respeitar quem pagou os direitos de transmissã­o”

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A centraliza­ção é um tema incontorná­vel. Falou que o Governo tem de atuar. Como? O Governo também não quer guerras com os grandes clubes…

PP - Toda a gente sabe aquilo que eu penso relativame­nte à centraliza­ção dos direitos televisivo­s. Há cerca de dois anos, passámos de 70 milhões de euros de proveitos para cerca de 200 milhões de euros. E a verdade é que o grande objetivo de aumento de receitas foi conseguido. A questão da centraliza­ção dos direitos televisivo­s é uma conversa que um dia acontecerá, envolvendo toda a gente: os operadores, os clubes, a Liga, neste momento também a vídeo-arbitragem.

Mas não tem muita esperança que se resolva depressa? PP - Não é um assunto prioritári­o neste momento, até porque existem contratos que foram celebrados e que têm de ser cumpridos. E que serão obviamente cumpridos. A dada altura essa discussão acontecerá com toda a naturalida­de.

O efeito perverso de não haver é termos uma competição diferencia­da. Temos os três grandes a lutarem pelo título, que em relação ao Sp. Braga já têm uma diferença de dez pontos, e outros nove pontos são a diferença entre o Sp. Braga e o Rio Ave. Depois há a confusão normal do fundo da tabela. Há estas assimetria­s na competição que não se resolvem de outra maneira…

PP - É claro que toda a gente percebe nesta Europa civilizada que a pílula para que a competi-

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