“É tudo graças aos meus companheiros”
Ricardinho é o melhor marcador de sempre em Europeus de futsal, com um total de 21 golos
O melhor jogador do Mundo deixou ontem o seu nome gravado em outra página da história do futsal. Com seis golos marcados neste Europeu, alcançou um total de 21, tornando-se assim no maior goleador da história da competição. A marca pertencia ao russo Eremenko, que marcou por 20 vezes em Campeonatos da Europa. Voltando a sublinhar que “Portugal não é só Ricardinho”, o Mágico agradeceu aos companheiros de equipa. “Quando ganhei o prémio de melhor do Mundo disse que ao chegar onde chegou Falcão, o meu ídolo, tinha tocado o céu. Eremenko é o respeito máximo aqui na Europa. Bater este recorde é deixar um excelente nome
“CHEGAR À FINAL É O NOSSO MAIOR SONHO. ESTAMOS A PREPARAR-NOS BEM”, AVISA O CAPITÃO DA SELEÇÃO NACIONAL
para trás, como já tinha deixado também o Daniel Ibañez. Não tenho isso em foco, mas o futsal dá sempre oportunidade de ir melhorando e bater mais recordes. Passei este graças aos meus companheiros”, afirmou.
Sobre o jogo de ontem, o capitão sublinhou a mentalidade da formação das quinas, dando o exemplo da reação de André Sousa de- pois de um momento de infelicidade. “Queremos chegar à final, que é o nosso maior sonho. Estamos a preparar-nos bem, por isso os outros que se preparem também porque cada jogo é um jogo e queremos fazer história”, começou por dizer o ala, de 32 anos. “Conseguimos dar sempre as respostas que queríamos. As coisas nem sempre correm como queremos, mas por agora está a correr bem. Somos a única equipa que ganhou todos os jogos no Eu- ropeu, mas isso não conta para nada. Estamos felizes, só que se não ganharmos o próximo jogo as coisas já não são vistas desta maneira”, sublinhou, acrescentando: “As pessoas não acreditavam tanto pelos resultados que fizemos na preparação [empates com a Tailândia e Marrocos]. Eu disse que o importante era chegarmos aqui bem. Estamos com um compromisso forte, a ser equipa em todos os momentos. Se calhar mudou a mentalidade. Há que continuar.” *