Record (Portugal)

Leandra está indignada e acusa Federação

- A.R.

Leandra Freitas [na foto] está indignada com a Federação (FPJ). A judoca, de 29 anos, diz-se discrimina­da na Seleção, ao não poder competir, por exemplo, em provas de Grand Slam e Grand Prix, as mais valiosas para arrecadar pontos no ranking mundial. “Ando no judo há 20 anos, sou a segunda melhor portuguesa no ranking mundial a 52 kg [39ª], cumpro os critérios e ninguém me acusou ao nível disciplina­r. Tenho investido, ganho nos Nacionais, fui 9ª no Europeu e quero ir até Tóquio’2020. Se alguém tem alguma coisa contra, que o justifique legalmente. Por não ir ao Grand Slam de Paris, perdi um sponsor que me financiari­a nas deslocaçõe­s até ao Europeu e tive de abdicar do European Open de Odivelas”, explicou Leandra Freitas (Académica), que vive há seis anos na capital francesa, tendo como técnico Celso Martins, galardoado como melhor treinador de França em 2014. Jorge Fernandes, presidente da FPJ, espera que Leandra se retrate: “Aguardo desculpas. Ela sabe que cometeu atitudes muito graves, mas no judo há valores e princípios dos quais não abdicamos. Gostaríamo­s de resolver estas questões na nossa casa, mas se ela vai para tribunal, que o faça.” Apesar de os protagonis­tas nada falarem sobre “as atitudes muito graves”, segundo fontes bem informadas o diferendo tem a ver com factos ocorridos na cerimónia protocolar do Nacional (novembro), onde Leandra Freitas foi 2ª, ao perder com Taciana Lima. *

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