Record (Portugal)

Um sistema tático que tarda em resultar

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Jorge Jesus, na antevisão da partida, havia colocado a hipótese de utilizar uma outra solução tática. Acabou por avançar para este plano e surpreende­u ao entrar no Estádio do Dragão com três defesas. Este sistema já foi utilizado anteriorme­nte, mas sem quaisquer resultados práticos pois o Sporting perdeu todas as partidas em que utilizou o modelo.

A primeira vez que o técnico leonino surpreende­u foi em Dortmund, na Liga dos Campeões, onde apostou num trio de centrais com Paulo Oliveira, Coates e Rúben Semedo. Os leões perderam pela margem mínima, e o treinador voltou a utilizar na mesma fórmula frente ao Legia Varsóvia. Os leões foram novamente derrotados pela margem mínima, e acabaram por ser eliminados precocemen­te das competiçõe­s europeias, em dezembro.

Já na presente temporada o esquema de três centrais voltou na Liga dos Campeões, quando o Sporting visitou Barcelona ainda a sonhar com a qualificaç­ão. Os espanhóis venceram por 20, e os portuguese­s viram-se relegados para a Liga Europa. Agora, na primeira mão da Taça de Portugal, voltou o mesmo es- quema e, uma vez mais, sem resultados práticos.

Fora de portas

Não deixa de ser curioso registar que Jorge Jesus só utiliza esta estratégia fora do Estádio José Alvalade e, por norma, frente a adversário­s mais poderosos (o Legia Varsóvia é a exceção). Resta ainda assinalar que não é só tem termos defensivos que esta sistema tático ainda não deu frutos, pois nos quatro encontros disputados com esta estratégia, os leões também não marcaram qualquer golo. *

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CONSOLADOS. Coates, Mathieu e Piccini com o árbitro

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