OS HERÓIS QUE CRIAM A ARTE DO WRESTLING
Vão mostrar aquilo que valem no sábado em mais um evento do CTW que promete emoções fortes
São apaixonados pela arte do wrestling e apesar dos olhares desconfiados que muitas vezes sentem, continuam a acreditar que este é o caminho certo. Estiveram na redação de Record para uma entrevista que serviu de lançamento do evento ‘Regresso ao Sucesso’, que no dia 10 de fevereiro vai encher a Academia Recreativa da Ajuda, pelas 17h00. Um evento que contará com todos os craques da organização e
ESTIVERAM NA REDAÇÃO DE RECORD E DEIXARAM CLARO QUE ESTÃO VIVOS, DE BOA SAÚDE E PREPARADOS PARA TRIUNFAR
que promete emoções fortes. Mas antes de subirem ao ringue, Red Eagle, Cláudia Bradstone, Symbiote e Leo Rossi, o grande campeão do CTW, revelaram-nos um pouco mais daquilo que podemos esperar no próximo sábado. “Vai ser bom. Uma grande tarde com uma lista de grandiosos combates. Vamos ter o campeão Leo Rossi em ação, temos o lutador britânico Mad Dog Maxx, um combate de senhoras com uma ameaça tripla com a Cláudia Bradstone, a Talia e a Chakara, entre muitas outras surpresas”, re- vela Red Eagle, que é uma espécie de líder do processo, uma vez que começou com um ringue improvisado feito pelo pai e depois de muitas e muitas aventuras, é agora professor, mentor e um homem que raramente pára em Portugal, tal a profusão de viagens a que esta vida o obriga.
“Via wrestling na televisão e um dia pedi ao meu pai para me fazer um ringue. Ao cabo de um ano, a ver apenas fotografias, ele concebeu um. Agora felizmente já tenho dois ringues e uma escola. E agora posso passar os conhecimentos da arte do wrestling a ou- tras pessoas”, anuncia orgulhoso. Agora tem as bases para ser mestre desta arte e é isso mesmo que faz no CTW da Ajuda: “É uma modalidade muito puxada, porque temos muito tempo de ringue e de ginásio. Para além de termos um bom treino para aguentar tudo o que acontece em cima do ringue, há também o outro lado, o da personagem, que também tem de ser apurada e bem concebida.” Em Portugal, o fenómeno continua bem vivo, mas longe das luzes brilhantes de países como Estados Unidos ou Japão. E esse trabalho de base também é feito por organizações como a CTW: “Os contactos que fazemos ajudam a fazer a modalidades crescer. Já trouxemos o Paul London à Ajuda, assim como o Pete Dunne, campeão da Grã-Bretanha. E o público vem aos eventos, porque nos dão a chance de perceberem o que fazemos. É uma arte. Não é para ninguém se magoar. É para contar uma história. Sabemos que o Super-Homem não voa, mas durante as duas horas que vemos o filme acreditamos.”
O convite está feito. A arte do wrestling está à espera de todos os apaixonados pela modalidade. *