Record (Portugal)

CURIOSIDAD­ES

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NOME DE CRAQUE. Amante de futebol e do São Paulo, o pai de Ricardo batizou-o assim por admirar o central Ricardo Rocha, que passou pelo Sporting em 1988/89. Anos mais tarde, Ricardo teve um irmão. Riquelme herdou o nome do craque argentino.

CRIADOR DE GADO. A mãe de Ricardo era professora e o pai motorista de camião, mas os tios têm cabeças de gado e alguns cavalos. Ricardo sempre ajudou nas lides da pequena propriedad­e rural situada em Tangará da Serra, Estado de Mato Grosso. Andar a cavalo é um dos seus principais hóbis.

UMA VACA FERIDA. No Chacará do tio Marivan, o agora jogador do Sp. Braga também auxiliava no tratamento dos animais. O problema era a força das vacas. Uma delas tinha as tetas feridas e assustava-se quando lhe tentavam passar pomada. Ricardo, o pai Mauro e o amigo Walter não foram suficiente­s para a segurar. A vaca fugiu e os três ‘morreram’ a rir com o susto do animal.

ESTREIA PROIBIDA. Desde cedo, Ricardo sonhou ser jogador de futebol e não perdeu oportunida­de de ser apanha-bolas da equipa principal de Tangará. Aos 13 anos, num intervalo de um jogo dos seniores, o treinador mandou-o entrar. Só o adversário travou a estreia porque o médio não constava na ficha de jogo.

ATÉ DE BRAÇO PARTIDO. Ainda sem poder jogar nos seniores, o médio entrava em todos os torneios amadores da sua cidade. Até que um dia partiu um braço. Mesmo engessado, Ricardo fez questão de ir a jogo, nunca virou a cara aos duelos individuai­s e até saiu de lá como melhor marcador da prova.

OS TIOS AGENTES. Wando e Marivan foram os tios que sempre apoiaram a carreira de Ricardo. Aos 13 anos, pagaram as despesas de alojamento e alimentaçã­o e o médio rumou a Coritiba, onde jogou dois anos no Campeonato Metropolit­ano. Foi eleito o craque da prova!

FUGA DOS PICARETAS. Nessa altura, Ricardo foi perseguido e assediado por agentes que o queriam desviar dos tios com todo o tipo de promessas. O médio sempre virou a cara aos picaretas, como se chama no Brasil.

AS NOITES À PESCA PlayStatio­n, cinema, carros e viagens. Estes devem ser os hóbis da maioria dos jogadores. Os de Ricardo, não. Quem o queria encontrar era só ir de noite às margens dos rios Verde e Marapi, onde ele estava a… pescar. Mas se o peixe não fosse grande, o médio tinha ‘fair play’ e devolvia-o ao rio para poder crescer.

MANGA COM SAL E TERERÉ. Desde muito novo, Ricardo começou a aproveitar o pé de manga que tinha ao lado de casa. À fruta juntava-lhe… sal e fazia disso uma verdadeira refeição. A bebida era sempre tereré (erva-mate com água ou sumo de limão).

À PROCURA DE LENHA Desenrasca­do em campo, o médio também se ‘safava’ bem fora dele. Certo dia ficou sem gás em casa e não hesitou em ir à rua procurar lenha para fazer o jantar. A comida foi servida a horas…

TREINAR A DOBRAR. Antes de dar o salto para a Série B, o jogador fazia treinos extras. Com uma bola mais pequena para aperfeiçoa­r a técnica, Ricardo juntava galhos de árvores para improvisar balizas. A evolução foi grande e o Luverdense contratou-o, ainda nos sub-19.

UM CURSO ADIADO. Só há três anos é que Ricardo se tornou profission­al e o salário no Luverdense nem era assim tão alto. Preocupado com o futuro, o médio andava a ponderar ir para a faculdade tirar Educação Física. Até o Sp. Braga aparecer…

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