COUTINHO JÁ FAZ A DIFERENÇA
Valencia ainda ameaçou, mas o ex-Liverpool selou presença do Barcelona na quinta final seguida
A missão não era fácil, mas não se pode dizer que o Valencia não tenha tentado tudo para dar a volta à eliminatória. Porém, apesar da excelente réplica ao Barcelona, foram os catalães a apurar-se para a final da Taça do Rei, com nova vitória, agora no Mestalla, por 2-0. Os culés chegam pela quinta época seguida ao jogo decisivo da prova - um feito inédito -, defrontando o Sevilha a 21 de abril em busca do 30º troféu. Depois de uma primeira parte em que as melhores oportunidades foram da turma che, com o ex-benfiquista Rodrigo a cabecear à trave aos 14’ e a disparar para defesa apertada de Cillessen aos 28’, as esperanças do Valencia esfumaram-se logo após o intervalo. Muito por culpa da estreia de Coutinho a marcar pelo Barça. O brasileiro, contratado ao Liverpool por 120 milhões de euros (que poderão chegar a 160 milhões) no mercado de janeiro, rendeu o português André Gomes no início da segunda parte e sentenciou a meia-final ao desviar a bola para o fundo das redes após excelente cruzamento de Luis Suárez. Depois, Marcelino ainda lançou Gonçalo Guedes, mas o melhor que os anfitriões conseguiram foi fazer brilhar Cillessen, a remate de Gayà, numa jogada iniciada pelo português. Quem não falhou foi Rakitic, que fechou as contas já na parte final, após mais um lance de Suárez, que não marcou mas ‘fabricou’ os dois golos. O Valencia despede-se, assim, da Taça, vendo confirmada a maldição do Mestalla: não ganha em casa ao Barça há quase dez anos, desde 20 de março de 2008. *