Record (Portugal)

A marcha dos desafinado­s

António Magalhães

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Como é que o Sporting chegou ao intervalo sem marcar um golo?

Chega a ser inacreditá­vel, tantas foram as oportunida­des flagrantes de golo que teve Entre o enorme mérito de Caio (e já agora também da cabeça de Flávio Ramos) e o desacerto dos finalizado­res leoninos, está a explicação. Bom, e claro, também houve aquele ‘pormaior’ do lance que deu golo a Doumbia mas que o VAR tirou.

Doumbia é quem convive pior com o fantasma do desperdíci­o?

Parece que sim. Quando marcou (e não valeu) julgou ter afugentado o mau olhado. Afinal… foi falso alarme. Doumbia está a ler melhor o jogo da equipa, mas ainda assim cai muitas vezes em forade-jogo. Precisa de golo para ganhar confiança.

O golo decisivo foi o de William. É o primeiro esta época. Não é pouco?

É, e não é por falta de faro, pois William aparece muitas vezes em zonas de finalizaçã­o (em cantos, por exemplo, e ontem foram ‘só’ 15) e tem 2 ou 3 ocasiões por jogo e... não concretiza. Não é um especialis­ta, mas poderia ter mais golo. Quanto é que William valeria mais? Muito.

Montero goleador ‘voltou’. Para ficar?

Jesus agradecia que assim fosse. Na sua primeira passagem pelo Sporting, pegou de estaca e os golos vieram uns atrás dos outros. Aos poucos, está a entender-se melhor com Doumbia e os dois podem dividir a veia profícua do ausente Dost.

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