“Perdemos e houve trovoada”
O treinador do Sporting não poupou críticas ao VARe ao ambiente de nervosismo criado em redor da equipa as duas últimas derrotas. Pela positiva a estreia de Rafael Leão que comparou a Jordão pelo talento
arbitragem merece-lhe alguns reparos?
– Para mim o Sporting fez os melhores primeiros 45 minutos da época. Só o Doumbia teve três oportunidades e fez um golo em que o VAR quebrou o protocolo. Há suposta falta de Bruno Fernandes, a bola vai para Bryan Ruiz e é recuperada por um jogador do Feirense que volta a perdê-la. Depois é golo e o VAR vai buscar a jogada minutos atrás. O VAR é para ajudar e é uma ferramenta importante. Esse senhor violou as regras do VAR e tem de ser chamado à razão.
–Está satisfeito por ver o Sporting sem sofrer golos após nova alteração nadefesa?
– Para ganhar é preciso defender bem, e em casa temos sido muito fortes defensivamente. Optei pelo Bruno César pois o Lumor chegou há duas semanas e já me disse que tudo é novo para ele. Cada treinador tem a sua ideia e mesmo lançado a 15 minutos do fim cheguei a vê-lo perdido em campo. Ele tem 21 anos, na época passada jogava na 2ª Liga, e este ano no Portimonense, com todo o respeito por este clube. Já o Rúben não é um criador, com poucas responsabilidades defensivas, e por isso não demorei a lançá-lo três dias depois. Pretendíamos juntar-nos aos líderes do campeonato. Há duas semanas quando estávamos em primeiro e ganhámos o primeiro título não mostrámos excesso de confiança. Agora, por perder um jogo no campeonato, houve trovoada e confusão para confundirem os adeptos e a equipa. Mas nós estamos confiantes no nosso trabalho. –Sabequandopodevoltaracontar como Bas Dost?
– Felizmente o Sporting tem um grande treinador (rindo)... treina- dor também, mas um grande médico que não se engana nos prazos. Não vai a Astana e depois veremos. – Que lhe pareceu a estreia do Rafael Leão naLiga?
– O Rafael é júnior de 18 anos que lancei pois precisava de mais um avançado. Está a fazer um trabalho específico para ser ficar mais robusto. Tem talento e faz-me lembrar o Jordão pois é desconcertante e forte no 1x1. Quando lhe disse que ia jogar para 50 mil pessoas esteve sempre sereno. É um grande talen- to que vai para cima dos defesas e nos treinos dá cabo do Piccini.
–E o RuiPatrício?
– É difícil em 94 minutos ter três ou quatro intervenções no jogo, mas ele conseguiu fazê-lo, e é por que é o melhor. *