Record (Portugal)

“Mais um médio foi importante”

- RICARDO VASCONCELO­S

Treinador alterou o sistema e as dinâmicas para o jogo de ontem e a estratégia não podia ter sido mais bem delineada. Aentrada de Otávio foi fundamenta­l e o autor das mudanças não escondeu a satisfação

Satisfeito por ter ganho num estádio onde o Chaves não perdia desde agosto?

– Claro que sim. Sabíamos que íamos encontrar uma equipa que só tinha perdido dois jogos em casa. O Chaves tem feito um trajeto muito interessan­te, é uma equipa que gosta de ter bola, que gosta de sair a jogar desde trás. Tentámos contrariar isso sem nunca abdicar de sermos uma equipa objetiva, vertical, à procura de condiciona­r o adversário e de tentar chegar o mais rápido possível com critério ao último terço. Na 1.ª parte marcámos dois golos, tivemos oportunida­des para fazer outros. Só me lembro de uma intervençã­o do José Sá. Estávamos precavidos para a dinâmica dos alas e dos laterais do Chaves. Preparámos bem o jogo com a presença de mais um médio-ofensivo em detrimento de um avançado.

–Foi uma resposta a quem diz que temumplant­elcurto?

– Não preparo a equipa a pensar no que dizem. Achava que a presença de um médio-ofensivo ia ser muito importante. O Otávio pressionav­a perto do Soares, mas depois era mais um médio a sair com bola. O Brahimi tem feito muitos jogos e, pela fadiga, o seu rendimento tem diminuído. Preparei o jogo com os onzes jogadores que pensei que eram os melhores para este jogo.

– Avitória por 4-0 superou as suas expectativ­as?

– Criámos ocasiões suficiente­s para justificar este resultado. Ainda tivemos bolas na trave, mas mais golos seria exagerado para o que o Chaves fez. Importante é realçar o jogo consistent­e que fizemos. –Quecomentá­rio lhe merece ofacto de a sua equipa ter tido menos posse de bolado que o Chaves?

– Até ao 0-2 obrigámos o Chaves a bater bolas. Somos muito fortes na primeira bola e a na aproximaçã­o à segunda. Depois demos iniciativa ao Chaves para depois o ferir em outros momentos do jogo. A posse de bola diz-nos pouco até porque 20 ou 30 por cento dessa posse foi no meio-campo defensivo do Cha- ves e aí não causam perigo.

– A que se deve esta evolução do Sérgio Oliveira?

– Ele tem aproveitad­o as oportunida­des. Está a fazer o que lhe compete. Dá sempre o máximo em prol da equipa. Há muitos jogadores que fazem três ou quatro bons jogos. O mais importante é conseguir dar continuida­de a isso.

– O Osorio tem condições para jogar como Liverpool?

– Ele tem ritmo. Jogou sempre no Tondela e tenho confiança total. *

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