FRANGO EM GOLEADA HISTÓRICA
Tudo o que podia correr mala o Belenense sebe mao Avescorreue, aointervalo, já se sabia o vencedor final
ENCONTRO DECIDIDO EM 39 MINUTOS PRESSÃO ALTA AVENSE SURTIU EFEITO AINDA QUE OS AZUIS, QUE SOMARAM O 15º JOGO SEM VENCER, TENHAM CULPA PRÓPRIA
Há dias em que tudo corre mal e ontem isso ocorreu com o Belenenses que ao intervalo já sabia que os três pontos voariam para a casa de um Aves oportunista... O descalabro azul começou ao minuto dois com golo de Mama Baldé, em contraponto com o acerto da equipa de José Mota que faturou por quatro vezes nos cinco remates que fez em 45 minutos. Para tal contribuiu decisivamente a passividade da constru- ção dos homens do Restelo, a forte pressão alta do Aves sem bola e a partida, em pleno Carnaval, que o estreante André Moreira acabou por pregar. Aos 13 minutos, transformou um passe inofensivo de Nuno Tomás no 0-2. Tudo se tornou mais claro ainda antes da meia hora (28’) com Hamdou a não perdoar na cara de André Moreira, deixando o Belenenses à beira do 15º jogo consecutivo sem vencer. A jogada tem início depois da perdida de cabeça de Caeiro na baliza contrária. Já em campo, Derley conquista o penálti que Paulo Machado converte para um impensável 0-4 (39’), num jogo em que a posse de bola do Belenenses prevalecia mas onde a eficácia avense sobressaía. Ao cair do pano do primeiro tempo, Nuno Tomás reduz de cabeça, após canto, abrindo uma janela de expectativa para os 45 minutos complementares. Tal não se concretiza até pela falta de clarividência dos belenenses. Foi até o Aves a ter as melhores oportunidades para ampliar a contenda, por Mama Baldé (47’) e Hamdou (62’), até os azuis voltarem a acreditar já perto do fim. Maurides faz o 2-4, de penálti, mas até final não há registo de ocasiões de golos clamorosas da formação de Silas. Num ‘filme’ antes visto no jogo, é Fariña quem aproveita para roubar a bola a Bakic e, sem oposição, correr até à baliza, batendo André Moreira para o 2-5 final. *