Record (Portugal)

45 minutos de Sporting

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Foi um Sporting completame­nte bloqueado o que se viu na primeira parte em Astana. O sintético, as marcações individuai­s sobre os seus médios e sobre os avançados que baixavam para tentar receber, provocaram desconfort­o e diminuíram o número de bolas que William e Bruno Fernandes receberam de frente para o ataque, em zona média e portanto com contexto ideal para ligar ofensivame­nte o jogo com os espaços mais adiantados. as marcações individuai­s que os jogadores do Astana moviam aos seus médios. Baixou-os para atrair oposição e ganhar espaço entre linhas adversária­s, para posteriorm­ente, quer Bruno quer William, rodarem em direção ao meio-campo adversário para receber a bola de frente. Foi precisamen­te ao atrair a oposição para fazer a bola entrar no bloco adversário que nasceu o segundo golo do Sporting [ 2].

Bruno Fernandes, depois de se soltar das amarras – isto é, depois de perceber como poderia usar a marcação que lhe foi movida em proveito próprio –, rubricou um jogo de nível elevadíssi­mo. Colocou mobilidade nos seus movimentos, ora baixando para trazer oposição, ora surgindo nas costas da última linha adversária, como no lance em que viria a assistir Doumbia para o fecho das contas em Astana [ 3].

Tão rápido o Sporting chegou à vantagem no segundo período como Jorge Jesus a tomar decisões para fechar o marcador. A entrada de Battaglia para o meio-campo logo nos instantes a seguintes ao consolidar da vantagem permitiu controlar com maior competênci­a a transição defensiva leonina. Aumentou a atitude competitiv­a, que contribuiu para um melhor fecho do espaço entre defesas e médios, e garantiu o fecho do marcador num jogo que teve momentos de grande e inesperada dificuldad­e.

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