Leão europeu no dia de Rui

Rui Patrício comemorou da melhor forma possível, desportivamente falando, o 30.º aniversário: ajudou o Sporting a abrir as portas dos oitavos-de-final da Liga Europa com uma vitória construída em sete minutos do segundo tempo, fruto de três golos de rajada; fez duas ou três defesas próprias de um guardaredes que, em minha opinião, é um dos melhores do Mundo; sentiu na pele, mais uma vez, uma arbitragem medíocre – desta feita assinada por um francês de nome Buquet – que sonegou à sua equipa um golo impossível de ser fora-dejogo, impedindo os leões de chegar à goleada; e, já agora, viu o seu parceiro Doumbia colocar um ponto final na malapata, ele que no espaço de quatro dias viu

SPORTING SÓ NÃO GOLEOU POR ‘MÉRITO’ DE UM BUQUET FRANCÊS

dois árbitros retirarem-lhe do cadastro dois golos tão limpos como a mais cristalina das águas. E enquanto este Sporting está ‘condenado’ a continuar na Europa, FC Porto e Sp. Braga ficaram com a sentença praticamente ditada depois de goleados por Liverpool e Marselha, respetivamente. Dois desfechos que quase ninguém esperava, mas que deixa claro, particularmente em relação aos portistas, que internamente não há problemas, o pior é quando a exigência sobe de patamar.

Ronaldo voltou a fazer história, marcando em sete épocas consecutivas dez ou mais golos na Champions, mas este espaço final deve ser dedicado à conquista do Europeu pelo futsal luso: mérito de Jorge Braz, de Ricardinho e companheiros e da FPF. Mas deixo aqui uma palavra de apreço a Orlando Duarte, pois sem ele Portugal não tinha mandado na Eslovénia.