BILBAU EXIGE AÇÕES
Responsáveis bascos pedem “medidas” para acabar com incidentes como os de quinta-feira
Depois dos graves confrontos de quinta-feira, entre adeptos do Athletic e do Spartak, que provocaram a morte de um polícia, a cidade de Bilbau recebeu ontem protestos contra a violência. Centenas de pessoas concentraram-se em silêncio junto à Câmara Municipal, que convocou o evento e que, pela voz do seu presidente, Juan María Aburto, pediu aos clubes e à UEFA uma reflexão sobre o que aconteceu e “medidas” para travar os responsáveis por estes atos.
O líder do Athletic, Josu Urrutia, adiantou também que o clube agirá em conformidade se constatar que algum dos seus sócios “não teve um comportamento adequado” e que, de alguma forma, esteve envolvido nos incidentes que conduziram à morte de um agente da Ertzaintza (a po- lícia basca), de 51 anos, que não resistiu a um enfarte.
A UEFA condenou logo na quinta-feira as cenas de violência e lamentou o desfecho trágico, mas o sorteio de ontem voltou a gerar preocupação em Espanha, pois colocou o Marselha no caminho do Athletic Bilbao. Isto porque os adeptos do clube francês já criaram problemas na sua última visita a San Mamés, há dois anos. Então, houve também confron- tos violentos entre apoiantes das duas equipas e com a polícia, registando-se três feridos (dois deles agentes) e cinco detenções. Já a FIFA garantiu ontem que mantém “total confiança nos acordos estabelecidos com as autoridades russas” com vista a garantir a segurança no Mundial’2018, apesar dos recorrentes problemas causados pelos adeptos russos mais radicais, como aconteceu na quinta-feira. *