Apito inicial
Luciano Gonçalves
Come o hoje a escrever neste espaço, agradecendo desde já ao Record a oportu
nidade. Quero aproveitar esta coluna semanal para vos ir falando de Arbitragem. De forma séria e idónea, sem qualquer receio de dar o meu ponto de vista, pois não irei defender o indefensável. Da minha parte podem contar com explicações, perspetiva e visão, mas acima de tudo de valorização do desporto, do futebol e em especial da Arbitragem.
Oserrosaconteceme acontecerão enquanto
a arbitragem for humana. Mas por que não explicá-los do ponto de vista técnico? Nós queremos que exista essa possibilidade. Se há agentes desportivos que defendem transparência, verdade e que tudo têm feito por isso, mesmo sabendo que o caminho a trilhar é longo, têm sido os árbitros. São dos poucos agentes que fazem declaração de interesse.
Parater umaarbitragem
mais aberta teremos de iniciar o processo pela mudança de mentalidades ao nível do dirigismo, pois no desporto, e em particular no futebol, os exemplos vêm de cima. Não podemos deixar que a coragem de assumir um erro ou explicar o porquê de uma decisão num lance sirvam de combustível às máquinas de comunicação que de tudo se valem para movimentar as suas massas na conquista do seu objetivo a qualquer custo.
O nosso futebolé GRANDE
mas tem tudo para ser ENORME, basta que não nos deixemos utilizar.
Escreve-vos alguém que já
fez de tudo um pouco: jogador, dirigente associativo, diretor desportivo e árbitro. Mas acima de tudo, sempre um adepto de desporto, em especial de futebol.
PODEM CONTAR COM VISÃO E PERSPETIVA, MAS ACIMA DE TUDO VALORIZAÇÃO DO DESPORTO