Record (Portugal)

LÍDER REAGE E NÃO CAI

Benfica esteve a ganhar por 2-0, mas não segurou a vantagem no primeiro dérbi da época na Luz

- CLÁUDIA MARQUES

O desejado regresso da Liga contou com um dérbi morno e sem vencedor. Ao quinto embate entre as duas equipas esta época, o primeiro na Luz, esperava-se algo mais e por várias razões. Por um lado, estavam em campo jogadores muito motivados pela conquista do título europeu; por outro, o Sporting tentava manter a invencibil­idade na prova depois de ter perdido a Taça da Liga para os encarnados; por fim, o Benfica tentava aproximar-se dos leões. A primeira parte foi dominada pelos encarnados, apesar de o primeiro remate ter sido de Divanei. O golo do conjunto orientado por Joel Rocha surgiu aos 13 minutos dos pés de Fábio Cecílio, a aproveitar um erro defensivo contrário. Fernandinh­o aumentou a vantagem aos 15’, a finalizar uma triangulaç­ão que passou por Tiago Brito e André Coelho. Os bicampeões nacionais pareciam estar em dificuldad­es para reagir, mas acabaram por reduzir a diferença ainda antes do intervalo, com um remate indefensáv­el de Dieguinho.

A 2ª parte foi melhor, mais dis- putada e equilibrad­a, mas também mais dura. O primeiro remate deste período também pertenceu ao Sporting, com Pedro Cary a atirar ao lado. André Coelho seguiu-lhe o exemplo pouco depois. O jogo estava muito aceso e as oportunida­des para ambos os lados sucediam-se, bem como as faltas. Aos 36 minutos os homens da casa atingiram a 5ª.

Expulsão e penálti repetido

Pouco depois, os leões repuseram a igualdade no marcador, por intermédio de Pany Varela. Praticamen­te na resposta, Rafael Henmi falhou de forma incrível, com a bola a bater no poste. Aos 38 minutos, o capitão do Sporting, João Matos, foi expulso por agressão a Tiago Brito e foi assinalado penálti a favor do Benfica. Na primeira tentativa para converter, Raul Campos rematou para defesa de André Sousa, mas a equipa de arbitragem mandou repetir, por o guardião se ter adiantado antes do apito. Na segunda tentativa, o pivô espanhol atirou forte, mas acertou na barra.

Os últimos dois minutos foram, como seria de esperar, de forte pressão do Benfica, que ainda assim, e apesar de estar a jogar em superiorid­ade numérica, não arriscou colocar o guarda-redes avançado. Resultado, o leão conseguiu travar as investidas da águia ‘só’ com mais um. *

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INTENSO. Águias e leões empataram no clássico

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