Record (Portugal)

Grandes memórias de Luís Boa Morte

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Grande adepto do Fulham, Matt Walker guarda um especial carinho por Luís Boa Morte, antigo internacio­nal português que jogou no clube londrino entre 2000 e 2007. “Adorava o Boa. Sempre disse que o Fulham nunca desceria de divisão com o Boa e o Steed [Malbranque, internacio­nal francês]. E nunca o fez”, realça. Os elogios ao extremo-esquerdo português não ficam por aqui. “Era um jogador imparável quando estava nos seus dias. Mas nem sempre era o seu dia, ou ele não teria ficado tanto tempo no Fulham. Mas tinha classe, ritmo e explosão. Não fiquei com nenhuma camisola dele, apenas grandes memórias”, diz.

1-0 sobre o Viking mas que resultou em eliminação com um acumulado de 3-1. A minha memória mais forte é das bifanas fora do estádio!”, conta.

Desafio compensa os gastos

do ‘seu’ Fulham, de divisões secundária­s, de taças e até um Geórgia-Rep. Irlanda), destaca as experiênci­as na Dinamarca mas, sobretudo, na Turquia, onde quer voltar a ver futebol. “É um pouco difícil ver um jogo de 1ª Liga na Turquia, já que todos os adeptos precisam de se registar num sistema de identifica­ção que é controvers­o. Mas vale bem o esforço. O futebol é rápido e habilidoso e os adeptos são loucos. É uma experiênci­a diferente de qualquer outra no futebol europeu”, descreve, explicando que as duas partidas a que assistiu na Turquia foram “épicas”: Trabzonspo­rAlanyaspo­r, 3-4 (durante esta viagem) e Fenerbahçe-Ankaragücü, 5-2 já em 2000.

Do outro lado está aquela que é considerad­a por muitos como uma das melhores ligas da Europa: a Bundesliga. “Não esperava muito mais do empate 1-1 entre Borussia Mönchengla­dbach e o Mainz. Mas a experiênci­a – o estádio, a animação antes do jogo, as canções – foram muito controlada­s e insossas, apesar de ter sido a partida com a melhor casa (53.000 pessoas) da minha viagem. As divisões inferiores na Alemanha acabam por ser experiênci­as mais interessan­tes”, aponta. *

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