Record (Portugal)

NÃO HÁ BARREIRAS QUE A PAREM

- RAFAEL SOARES

Já atingiu a fama e é uma das atletas mais acarinhada­s no seu país natal (Austrália), porém, garante que ainda tem muito para dar. Michelle Jenneke, velocista dos 100 metros barreiras, deu nas vistas mal começou a competir profission­almente. Tanto pelo seu carisma, que fazia transparec­er simpatia por todos os lados, como pela inquestion­ável beleza. Mas tudo isto representa­va apenas um conjunto de meros pormenores. É que, na verdade, apareceu como alguém com um potencial tremendo, o que, diga-se, também foi rapidament­e percetível. Como júnior, destacou-se ao arrecadar a medalha de prata nos Jogos Olímpicos (JO) de juniores (2010, Singapura) sendo que, no mesmo ano, foi campeã da Oceânia, tanto a nível individual como em estafetas. Porém, na transição para a idade adulta encontrou, oposição. Continuou a obter resultados positivos na nação dos cangurus, evidencian­do-se em 2015 ao ser vice-campeã nacional, mas na competição em que todos querem estar, a história foi outra. Nos JO’2016, Benneke acabou eliminada logo na primeira ronda. O desalento só lhe deu força para continuar a trabalhar e um ano depois atingiu as meias-finais nos Mundiais de Londres. Passo a passo, vai treinando para o seu grande objetivo (Tóquio’2020), onde quer provar, em definitivo, a sua qualidade enquanto atleta. Fora de pistas, já ninguém duvida do valor desta jovem, de 24 anos, que com 20 já era a décima mulher mais desejada do Mundo, de acordo com uma votação organizada pelo site ‘AskMen’.

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