As coisas não vão melhorar
Os dirigentes do futebol português, nomeadamente dos grandes, dos que têm verdadeiras ambições de ganhar, andam a brincar com o fogo. Pior, parecem tomados de uma bipolaridade que os faz querer um futebol limpo, sem guerras e a promoção do espetáculo às segundas, quartas e sextas e depois disparam contra o rival do lado e minam de toda a forma e feitio a opinião pública às terças, quintas e sábados. Domingo poderia ser o dia de descanso, mas não, sobra para um dos lados.
Que a rivalidade está ao rubro é evidente. Dos estádios às redes sociais percebe-se que se passou das provocações e discussões simpáticas ao insulto gratuito e ódio visceral. Normal. É o percurso dos líderes dos clubes. Hoje é impossível pensar em sentar os presidentes. Penso que nem um Valentim Loureiro na sua melhor forma seria capaz de sanar a relação Benfica-Sporting-FC Porto.
Antes de um confronto importante para os dois clubes, leões e guerreiros lembraram-se também de iniciar mais um capítulo de uma guerra que já vai longa. As deslocações à Pedreira encerraram nos últimos tempos vários conflitos. Esperemos que tudo corra bem no sábado.
ASeleção fez uma triste figura frente à Holanda. Acontece. Há testes que correm mal. Mas os emigrantes não mereciam semelhante humilhação.