Record (Portugal)

Ganhar justamente sem encantar

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A exibição do Benfica ficou aquém do esperado? Pode dizer-se que sim, embora seja justo realçar que o triunfo não merece contestaçã­o, pois os encarnados assumiram sempre as despesas da partida. Contudo, durante largos períodos, faltou agressivid­ade e velocidade. Depois da vantagem, então, ficou a ideia de que os jogadores estavam mais preocupado­s em gerir a posse de bola do que em tentar ‘matar’ o jogo. O importante foi conseguido, é certo, mas o resultado foi melhor do que a exibição e a serenidade só chegou perto dos 80’.

Apesar de suplente, Jiménez é cada vez mais essencial para Rui Vitória?

Sem dúvida! O mexicano marca, assiste (notável o cruzamento para o 2-0 ontem), pressiona e desgasta a defesa contrária. Mesmo com minutos limitados de utilização, a sua importânci­a é tremenda, pois revela quase sempre a capacidade de alterar o ritmo do jogo, de tornar a sua equipa mais profunda e incisiva.

O V. Guimarães podia ter sido mais atrevido em busca do golo?

Podia, claro, mas é preciso recordar que José Peseiro não tem as mesmas armas que Rui Vitória. Jogar declaradam­ente de forma mais ofensiva na Luz – como no Dragão ou em Alvalade – é correr riscos enormes e até algo ilógicos. De resto, apesar da tendência mais defensiva, os vimaranens­es criaram algumas situações de perigo na primeira parte. E até podiam ter marcado antes do Benfica.

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