EXPERIÊNCIA FEZ A DIFERENÇA
Bayern foi surpreendido no início do jogo, mas saiu de Sevilha com a eliminatória na mão
Nas fases a eliminar da Liga dos Campeões, muitas vezes a experiência na competição é fundamental para se garantir a passagem à fase seguinte. Ontem, em Sevilha, foi precisamente isto que se passou. Na visita do Bayern ao Sánchez Pizjuán, a equipa bávara era claramente a mais habituada a estas andanças. No entanto, quem assistiu aos primeiros minutos de jogo, até diria o contrário. O carrasco do United entrou muito bem, a criar jogadas de perigo junto à baliza de Ulreich e a ter o controlo da bola. Portanto, não surpreendeu ninguém quando, aos 32 minutos, Pablo Sarabia fez o 1-0. De seguida, Jupp Heynckes foi obrigado a recorrer ao banco, pois Arturo Vidal lesionou-se. Para o substituir, o técnico optou por colocar em campo James Rodríguez, o antigo jogador do FC Porto, e o jogo do Bayern mudou por completo, permitindo ao alemão somar a 12ª vitória seguida na Champions, ampliando, assim, o seu recorde. “Quando James entrou o nosso futebol foi mais fluido, mais alegre”, admitiu Heynckes. Coincidência ou não, logo no minuto seguinte Ribéry procurou assistir um companheiro na grande área e Jesús Navas, infeliz, desviou a bola para a própria baliza.
Após o intervalo, Heynckes fez nova substituição, trocando Bernat por Rafinha. O Bayern foi mais consistente e acabou por chegar à vantagem através de um cabeceamento de Thiago, num lance em Escudero ainda tocou na bola. “Tivemos pouca sorte, pois ambos os golos surgem com desvios nos nossos jogadores. Temos poucas hipóteses, mas jogaremos em Munique com orgulho”, defendeu um desalentado Montella. *
“QUANDO JAMES ENTROU O NOSSO FUTEBOL FOI MAIS FLUÍDO, MAIS ALEGRE”, SALIENTOU O TÉCNICO ALEMÃO